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    PSDB manobra e adianta sessão sobre escândalo de emendas
    Autor: Rede Brasil Atual
    26/10/2011

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    Deputados estaduais do PSDB conseguiram antecipar em um dia a sessão do Conselho de Ética que discutirá o escândalo de venda de emendas parlamentares ao orçamento do estado de São Paulo. A medida foi articulada nesta terça-feira (25) pelo presidente do conselho, Hélio Nishimoto (PSDB). Com isso, a reunião ocorrerá agora nesta quarta (26). Para a oposição, foi uma "manobra" para evitar o protesto articulado para a data original. Para esta quinta (27), deputados da oposição e movimentos sociais prometiam uma manifestação na Assembleia Legislativa para pressionar os deputados. Eles acreditam que o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) e sua base aliada agem para esvaziar o caso e depois arquivá-lo, alegando que não há nomes de parlamentares a serem investigados. "Essa é uma manobra política de quinta categoria", acusou o deputado Carlos Gianazzi (PSOL). "Isso foi uma estratégia para desmobilizar, para sabotar o movimento, porque a base governista não quer pressão de nenhum lado. Tudo que eles puderem fazer para esvaziar as investigações, eles vão fazer", criticou. Na semana passada, o deputado Major Olímpio (PDT) depôs e apresentou o nome de uma ONG que teria relatado prática de desvio semelhante à citada por Roque Barbiere (PTB), pivô do escândalo. Olímpio citou o nome de Rogério Nogueira, seu colega de partido, como envolvido no pedido de propina para a apresentação de emenda ao orçamento. Nogueira nega a prática e afirma que Olímpio é um "franco-atirador". Antes do pedetista, o principal nome que a oposição quer ver no Conselho de Ética é justamente o de Barbiere, autor das denúncias no início do mês. Ele afirmou que 20% a 30% das emendas eram apresentadas ao orçamento dentro de um esquema de desvio de verbas, na qual a ONG ou prefeitura que recebia o recurso estadual (para uma quadra poliesportiva ou unidade de saúde, por exemplo) "devolvia" uma parcela do valor ao parlamentar. "Esse é um escândalo que atinge o coração da Assembleia Legislativa e o coração do governo, porque todos os envolvidos são do governo", reclama Gianazzi. Para o deputado do PSOL, Barbiere tem obrigação de fazer a denúncia, por exercer um mandato no Legislativo estadual. Raoni Scandiuzzi, Rede Brasil Atual









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