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    Sindicato da Saúde Privada de Ribeirão Preto sob investigação
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    15/02/2012

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    O diretor do SindSaúde-SP - Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo – na região de Ribeirão Preto, Ricardo de Oliveira, esclarece que nossa entidade não tem nenhum vínculo com o Sinsaúde de Ribeirão Preto, que atua no setor da saúde privada na região. A repercussão do caso na região e a semelhança do nome das duas entidades confundiram filiados do SindSaúde-SP e a imprensa local. Veja a notícia de ontem, 14/02, do Ministério Público do Trabalho sobre o caso: A Polícia Federal cumpriu na manhã dessa terça-feira (14) um mandado de busca e apreensão de documentos relacionados às movimentações financeiras do Sindicato dos Empregados da Saúde de Ribeirão Preto e região (Sinsaúde), com o acompanhamento de procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e de oficiais de justiça. A medida atende ao pedido cautelar feito pelo MPT diante de indícios de irregularidades nas contas do sindicato e da relação deste com outras entidades. Segundo investigações, o Sinsaúde é custeado por contribuição social, paga integralmente pelo setor patronal, o que já é investigado pelo Ministério Público. Contudo, em decorrência de constantes bloqueios judiciais das contas da entidade, a diretoria constituiu e mantém por meio de repasses da mesma verba a Abas (Associação Beneficente dos Associados Anjos da Vida, Operários e Camaradas da Saúde do Brasil) e o Ceprosind (Centro de Educação Profissional Sindisaúde de Ribeirão Preto), ambos presididos pelo presidente do Sinsaúde, com predomínio dos mesmos diretores, e utilizando-se de contas do Inapas (Instituto Nacional de Apoio à Educação, Desenvolvimento, Pesquisa, Ações Assistenciais em Saúde, Meio Ambiente, Turismo e Cultura), também ligado ao sindicato, e com balanço anual aparentemente igual ao da entidade sindical. Em depoimento, um dos advogados do Sinsaúde contou que “a finalidade da Abas é permitir que o sindicato não pare suas atividades por falta de movimentação financeira”, que o Ceprosind “é uma escola profissional mantida pelo sindicato, que como tem problemas financeiros utiliza-se das contas da Inapas para se manter em funcionamento”. Finalmente, o depoente afirmou que “a diretoria da Inapas é constituída quase integralmente por familiares”. Em documentos juntados no processo judicial ajuizado pelo MPT contra o Sinsaúde em 2010, o qual pede o fim do recebimento de contribuição patronal, o próprio sindicato narra acerca dessas operações financeiras. Há juntada de cópias de faturas e documentos do Ceprosind pagos pelo sindicato. “O MPT expediu requisição às entidades para que apresentassem seu balanço financeiro e patrimonial a contar do ano de 2007. No entanto, seus representantes mantiveram-se inertes, alegando que não seriam obrigados a fazer prova contra si. Assim, havendo necessidade de se verificar o entrelaçamento entre as entidades e a regularidade de suas atividades financeiras, fez-se necessária a intervenção do Judiciário para apreender tais documentos”, afirmam os procuradores. Para a operação, foram designados três procuradores do MPT, além de agentes e delegados da Polícia Federal e oficiais de justiça. Com a apreensão, busca-se investigar se há lisura nas atividades financeiras do Sinsaúde. “Com os documentos em mãos, será investigado se há desvio de recursos financeiros através das entidades Inapas, Ceprosind e Abas para sustar o pagamento de credores, se há possível mal gasto das verbas pelas entidades e até a conduta pessoal do presidente do sindicato. Tanto pode haver o arquivamento do inquérito como a responsabilização dos envolvidos nos aspectos trabalhista, cível e fiscal”, explica o procurador José Fernando Ruiz Maturana. Ministério Público do Trabalho / Procuradoria Regional do Trabalho 15ª. Região ASCOM PRT-15 www.prt15.mpt.gov.br/site/noticias.php?mat_id=12423 14/02/2012 14:06









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mirian passos 15/02/2012
esse localzinho tá ruim de escrever