Medicamentos de alto custo estão em falta nas farmácias do SUS
Autor: G1
16/02/2012
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A falta de medicamentos de alto custo nas farmácias do Sistema Único de Saúde (SUS) é um problema na região de Bauru, no interior de São Paulo. Os pacientes que não conseguem o remédio acabam tendo que recorrer à defensoria pública, onde pelo menos 9% dos casos estão relacionados a esse tipo de deficiência.
O técnico de informática, Luís Felipe Pereira, tem apenas 23 anos e que corre o risco de perder uma das pernas, porque há dias espera do Estado o antibiótico adequado para o seu tratamento. Ele caiu do telhado durante o expediente no final de 2011. No acidente, teve uma fratura exposta na perna esquerda ficou internado por quarenta e cinco dias no Hospital Estadual e passou por duas cirurgias.
Quando voltou pra casa percebeu que algo estava errado. Retornou ao hospital e descobriu que estava com uma infecção hospitalar gravíssima. Ele foi operado novamente e agora precisa tomar um antibiótico que custa R$ 2 mil.
Sem o dinheiro para comprar o antibiótico, a técnica de enfermagem Renata Gonçalves da Silva Lima, tia da vítima foi até o Departamento Regional de Saúde, na tentativa de conseguir a medicação gratuitamente. Porém foi informada que o remédio não faz parte da lista de medicamentos disponibilizados pelo SUS e pra ter acesso a ele, teria que conseguir uma certidão negativa que poderia demorar até dois meses para chegar.
De acordo com o coordenador da defensoria pública em Bauru, Florisvaldo Antônio Júnior, pelo menos 9% dos casos atendidos estão relacionados à falta de medicamentos oferecidos pelo Governo. O aposentado Antonio Carlos Travagli é um deles. Ele sofre de câncer de fígado e precisou recorrer à justiça para poder fazer o tratamento de quimioterapia, que custa R$ 7 mil.
Em nota, a assessoria do Departamento Regional de Saúde informou que só é responsável pelo fornecimento dos medicamentos previstos na lista de distribuição do SUS. No caso do Luís, o remédio será entregue se a justiça assim determinar, ou seja, a receita médica não é suficiente, e é preciso passar por todo o processo burocrático para se provar a necessidade.
Nesses casos, o Estado usa dinheiro do Tesouro Estadual para a compra. Ainda segundo a nota, os casos, cada vez mais frequentes, de pessoas procurando a justiça para conseguir remédios é decorrente da desatualização da lista do SUS, que há anos trabalha com a mesma relação.
Do G1 Bauru e Marília www.g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2012/02/medicamentos-de-alto-custo-estao-em-falta-nas-farmacias-do-sus.html
16/02/2012 14h25
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É UMA VERGONHA O ESTADO MAIS RICO DO PAIS E DA AMÉRICA DO SUL,NEGAR O DIREITO DO PACIENTE DE OBTER O MEDICAMENTO,ISSO PORQUE É UM DEVER DO ESTADO GARANTIR A SÚDE DO CIDADÃO,MAS ENQUANTO CONTINUAREM A VOTAR NO TUCANATO ,TEREMOS ESTAS RESPOSTAR ABSURDAS(NÃO FAZ PARTE DA LISTA DO SUS,TERÁ QUE ENTRAR NA JUSTIÇA,DEVIA SER A PERNA DELE ,É UM ABSURDO ALGUEM QUE ESTÁ A FRENTE DA SAÚDE,TER UMA RESPOSTA DESTA,ONDE ESTÁ O SENHOR GIOVANI CERRI???????
