Sindicato unido e forte
desde 1989


    Administradores de hospitais são ouvidos pela Comissão de Saúde
    Autor: ALESP
    03/04/2012

    Crédito Imagem:

    A Comissão de Saúde ouviu nesta terça-feira, 3/4, Carlos Alberto Paneagua Ferreira e Vivian Hart Ferreira, administradores, respectivamente, do Hospital Geral Santa Marcelina do Itaim Paulista e do Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, a respeito da redução dos serviços prestados por esses hospitais. O deputado Gerson Bittencourt (PT), autor do convite aos administradores, indagou o porquê de algumas especialidades médicas não estarem mais à disposição naqueles hospitais e também sobre questões orçamentárias e administrativas dos hospitais. Ambos os hospitais são administrados pela Organização Social de Saúde Santa Marcelina. Os administradores confirmaram que estão com dificuldades para contratarem especialistas na área de pediatria e urologia, pois esses profissionais têm preferido trabalhar nas áreas mais centrais da cidade, uma vez que, além de serem mais bem remunerados, se locomovem mais facilmente entre os hospitais que trabalham. A violência da periferia também afasta alguns profissionais, alegou Paneagua, que relatou incidentes envolvendo profissionais do hospital onde trabalha. Ele próprio já foi vítima de sequestro naquela região. “Alguma coisa precisa ser feita, pois a demanda nessas áreas é grande”, alertou Paneagua. O hospital do Itaim Paulista, segundo Paneagua, com orçamento de aproximadamente R$ 44 milhões, teve uma sobra de quase R$ 2 milhões no exercício financeiro de 2011. Em resposta a questionamento de Bittencourt, eles afirmaram que não atendem pacientes de convênio particular, apenas pelo SUS. Itaquaquecetuba A administradora do hospital de Itaquaquecetuba afirmou que o pronto socorro de lá tem “estourado a meta prevista”, e que as finanças apresentaram pequeno superávit, pois foi beneficiado por um termo aditivo de R$ 2 milhões em razão do excesso de atendimento de emergência. Vivian Hart disse que cerca de 80% dos atendidos são da própria cidade e o restante de cidades vizinhas, em razão de vários hospitais da região terem interrompido atendimento. Outro membro da comissão, Luiz Carlos Gondim (PPS) parabenizou o esforço dos administradores, mas salientou que “o atendimento médico precisa ter início, meio e fim”, mas ele tem visto que há falhas nesse percurso. Ele também quis saber sobre eventual orientação aos motoristas de ambulâncias para não levarem casos de emergência para aqueles hospitais. Ao final, Bittencourt avaliou que os contratos estão “desatualizados”, pois em muitos casos a quantidade de atendimentos ficou aquém do esperado (embora dentro do limite mínimo de 85% do previsto) e ainda assim o orçamento foi apertado. “E se tivesse atingido a demanda total?”, questionou. Para o parlamentar, além disso há falta de articulação na rede e o ideal seria um novo hospital para a região. Reclamações Após as intervenções dos administradores, conselheiros de saúde e usuários dos hospitais se pronunciaram: Parece que no final de 2011 houve uma crise em Itam Paulista: o Hospital Casa de Maria foi fechado e algumas ambulâncias ficaram retidas por falta de macas para o transporte de pacientes no Hospital Santa Marcelina. Nenhum dos dois hospitais conta com fisioterapia”, disse Euclides, conselheiro gestor do Jardim Romano. Pacientes do Hospital Santa Marcelina relataram problemas como cancelamento de cirurgia e morte por negligência médica. Em resposta, o representante do hospital informou que irá determinar ao conselheiro Euclides que encaminhe à direção da instituição os casos mais graves, mas ressaltou que a região precisa de mais hospitais. “Não podemos ser responsáveis pela saúde da região.” Além dos citados, participaram da reunião, presidida pelo deputado Marcos Martins (PT), os deputados Carlos Bezerra e Celso Giglio, ambos do PSDB; Edinho Silva e Adriano Diogo, ambos do PT; Ulysses Tassinari (PV) e Itamar Borges (PMDB). Vários funcionários e representantes das comunidades daquelas regiões participaram da audiência pública. ALESP









Ao clicar em enviar estou ciente e assumo a responsabilidade em NÃO ofender, discriminar, difamar ou qualquer outro assunto do gênero nos meus comentários no site do SindSaúde-SP.
Cadastre-se









Sim Não


Carlos Alberto 03/04/2012
Eu gostaria de saber se é nomal um Diretor de hospital publico estadual permanecer no cargo por mais de 22 anos? entra governo e sai governo e o mesmo continua...... será que é cargo perpetuo ? será que é ditatorial ? me peguntem que darei nome aos bois,ok.

airton magalhaes 03/04/2012
voces precisam ouvir a a dministradora do hospital Centro de reabilitação de casa branca-sp, sobre plantões remunerados, máquinas velhas da lavanderia, excesso de roupas, não liberação de licença para tratar de assujntos pessoais, adimissão de novos motoristas (concursos),,,,,entre outras