Movimentos sociais realizam ato unificado em defesa do SUS
Sindicato unido e forte
desde 1989


    Movimentos sociais realizam ato unificado em defesa do SUS
    Autor: CUT/SP
    11/04/2012

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    Milhares de manifestantes percorreram as ruas do centro de São Paulo, nesta terça-feira (10), no ato unificado do Dia Mundial da Saúde,em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde) e contra a privatização, a terceirização e a venda dos leitos hospitalares. Organizadopor mais de 60 movimentos e entidades sociais, dentre elas a CUT/SP, o ato reuniu cerca de 2 mil manifestantes para denunciar o sucateamento da saúde pública e defender o direito à saúde para todos/as, assim como prevê o direito constitucional. “Desde a criação do SUS, em 1988, até hoje, ainda lutamos pela total implantação desse Sistema, que colocou a Saúde como um direito de todos e dever do Estado, privilegiou as ações de prevenção e promoção da saúde e a efetiva participação da população. Por isso estamos na rua”, explica o documento assinado por todas as entidades que organizaram o ato. Além da defesa do SUS 100% público, estatal e de qualidade, os movimentos sociais pediam pela abertura imediata da CPI do Hospital Sorocabana para apurar o desvio de cerca de 200 milhões de reais do SUS e o apoio ao abaixo-assinado contra o PL 4330/04, do deputado Sandro Mabel, que propõe a terceirização e a privatização dos serviços públicos. “Estamos na rua para combater a política de desmonte da saúde pública promovida pelo governo e pela prefeitura de São Paulo, que terceirizam e precarizamos serviços públicos”, contesta Leandro de Oliveira, do Sindsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de SP). Em defesa do SUS 100% público O projeto de Lei Complementar 1131/2010, que permite a utilização de 25% dos leitos do SUS pela iniciativa privada, ou seja, pelos planos de saúde, representa, no entendimento dos movimentos desaúde, a destruição do SUS. As Organizações Sociais da Saúde (OSS) também são motivo de questionamento. Segundo Luiz Antonio Queiroz, secretário de saúde da CUT/SP, as OSS significam, na verdade, a privatizaçãoda saúde pública, com o repasse do dinheiro público mal investido.“Infelizmente, é o sistema econômico que está ganhando com essa administração das OSS, pois não são fiscalizados e sabemos que utilizam mal o recurso público. As OSS pegam toda a estrutura pronta do hospital público e apenas gerenciam. Inclusive, é importante atentar que os maiores erros médicos são das OSS”, explica Queiroz. Para ele, o governo do Estado de SP está fazendo com a saúde aquilo o que fez com o transporte público, com redução do investimento e da manutenção. “É o sucateamento da saúde pública”, completa. Em São Paulo, os governos municipal e estadual estão entregando a administração dos hospitais públicos para as empresas privadas, “reforçando um modelo centrado na doença e não na prevenção e promoção da saúde”, como alerta o documento entregue à população. “Ao transformarem a Saúde em mera mercadoria lucrativa, destroem-se os direitos conquistados historicamente pela classe trabalhadora”, finaliza.









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