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    Falta vacina tríplice na rede estadual
    Autor: AGORA S. PAULO
    02/03/2004

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    A vacina tríplice, que protege contra o tétano, difteria e coqueluche, está em falta nos postos de saúde do Estado.
    Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o problema está acontecendo porque o governo federal -responsável pela compra do produto- atrasou a entrega.
    O governo estadual informou, por meio da assessoria da secretaria, que a entrega da vacina está irregular há pelo menos quatro meses. Em novembro, foram solicitadas 250 mil doses do produto, mas nenhuma foi entregue. Em dezembro, foram pedidas 150 mil doses, que seriam usadas até janeiro, mas apenas 79 mil vidros chegaram a São Paulo. A encomenda de fevereiro -100 mil doses- veio correta, porém atrasada. Só chegou no dia 19, véspera de Carnaval -e, por isso, ainda não foi distribuída.
    De acordo com especialistas, depois de entregue, as vacinas passam por um controle de qualidade para se verificar a validade e as condições do produto. Só depois disso elas são encaminhadas aos postos de saúde dos municípios.
    Além desse problema, o Estado afirma, ainda, que as aplicações fornecidas pelo Ministério da Saúde não são suficientes para atender à população. Por isso, o governo estadual está negociando -por R$ 75 mil- a compra de 260 mil doses de vacina tríplice do Instituto Butantã. O pacote deve ser entregue até o fim do mês para a equipe do governador Geraldo Alckmin.
    Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, são dadas 125 mil doses de vacina tríplice por mês nas cidades paulistas -cerca de 27 mil na capital.
    O problema é mais grave na região de Presidente Prudente, onde muitas crianças já deixaram de ser imunizadas.
    Na capital, o impacto foi menor. A reportagem do Agora conversou com funcionários de seis postos de saúde da cidade e dois deles -no Jardim Robru (zona leste) e no Terminal Rodoviário do Tietê (zona norte)- confirmaram que estão sem a vacina.
    A Secretaria Municipal da Saúde diz, entretanto, que nenhuma criança deixou de tomar vacina nos últimos meses. "Substituímos as três primeiras doses da tríplice -aos dois meses, quatro meses e seis meses de idade- pela tetravalente, que previne a meningite e outras infecções, além do tétano, coqueluche e difteria", observa o médico Júlio César de Magalhães Alves, coordenador do Centro de Prevenção de Controle de Doenças da Prefeitura de São Paulo. 










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