Sindicato unido e forte
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    A crise financeira no mundo e os direitos dos trabalhadores
    Autor: Célia Regina Costa – Secretária de Mulheres da CNT
    30/07/2012

    Crédito Imagem: celia-270712.jpg

    As jornadas de mobilizações e manifestações de greves que o setor público no Brasil e na Europa; em especial na Espanha; têm aumentado em consequência da crise financeira e social que se alastra cada vez mais. A última grande manifestação, ocorrida dia 19 de julho, os espanhóis tomaram as ruas de mais de 80 cidades para protestar contra o pacote de austeridade do governo, de 65 bilhões de euros (o Congresso espanhol aprovou o pacote, mas apenas com os votos do Partido Popular (PP), que está no governo). Os partidos minoritários de esquerda abandonaram a sessão. Foram 180 votos a favor, 131 contra e uma abstenção. Os governos na Europa têm colocado seus parlamentos à disposição para salvar banqueiros e especuladores. Com essa decisão, retira direitos conquistados pela sociedade. Direitos esses fundamentais para toda a classe trabalhadora, neste caso, atingindo principalmente trabalhadores da saúde, educação, assistência social e da seguridade social. Essas perdas de direitos se dão através do aumento da idade para aposentadoria, cortes de pensões, reforma trabalhista: redução de salários, fim de espaços de negociações, rompimento de acordos trabalhistas etc. As lutas e as conquistas dos companheiros e companheiras trabalhadores do setor público e privado da Espanha se deram principalmente pela atuação da Confederacion Sindical de Comissiones Obreras CCOO que tem feito neste cenário grandes e fortes enfrentamentos ao parlamento e ao Governo Espanhol. Nós militantes sindicais não podemos pacificamente assistir a isso sem ao menos nos indignar e nos solidarizar com as companheiras e companheiros, construindo uma ação mais concreta coordenada pela CSI – Confederação Sindical Internacional, dando respostas aos governos e ao capital, de que a classe trabalhadora não irá pagar essa conta com a exclusão social, onde as maiores vítimas serão as mulheres trabalhadoras.









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celso torres 30/07/2012
Nao trabalhamos com importação nem exportação francamente vamos cuidar daqui, politica espanhola é completamente diferente daqui o que nos queremos saber é daqui o governo faz o q quer e abaixamos a cabeça dia 06 nao vai ter nada aguarde para ver