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    Ódio, violência e intolerância contribuem para uma sociedade intolerante e violenta
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    20/03/2013

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    Ministra pede diálogo para Comissão de Direitos Humanos retomar `tolerância` Maria do Rosário pede valorização de parlamentares com histórico de defesa da paz e afirma que quem incita o ódio cria uma sociedade intolerante e violenta 15/03/13 Rede Brasil Atual A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, evitou hoje (15) promover uma crítica frontal ao deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), mas pediu diálogo para que a Comissão de Direitos Humanos e de Minorias da Câmara possa retomar o rumo. “A Comissão de Direitos Humanos foi criada para a paz, a tolerância e o respeito. Por isso, se é possível dizermos algo, que tenhamos um espírito de desprendimento e que possamos dialogar para que a comissão, numa decisão legítima da Câmara, retome seu caminho de estar a serviço da paz, da tolerância, do diálogo, que é o que ela deve promover no Brasil”, afirmou durante conversa com jornalistas em São Paulo, antes de participar de evento da Caravana da Anistia, do Ministério da Justiça – a família do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975, recebeu novo atestado de óbito, e o estudante Alexandre Vannuchi, assassinado em 1973, foi declarado anistiado político. Nas últimas semanas, a CDH da Câmara despertou a atenção da sociedade depois que a distribuição de vagas para os próximos dois anos na Casa deu ao PSC o direito de presidi-la. O partido optou pela indicação de Feliciano, conhecido pelas declarações contra o casamento homoafetivo e o aborto. Em protesto contra a decisão, parlamentares de PSOL, PT e PSB se retiraram do colegiado, agora comandado por Feliciano e com a presença de mais dez pastores, que na primeira sessão impediram o deputado Nilmário Miranda, ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos, de participar dos debates. Deputados tidos como progressistas debatem agora alternativas ao problema criado pela indicação do PSC, e entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que o regimento da Casa foi desrespeitado porque a sessão de escolha da presidência se deu a portas fechadas, sem a presença de cidadãos. Hoje, Maria do Rosário, que é deputada licenciada pelo PT do Rio Grande do Sul, preferiu não citar nomes ao comentar a situação. “A Comissão de Direitos Humanos é tão importante para o Brasil e os deputados que a integram têm uma missão. Digo isso com muita humildade, porque não quero produzir uma atitude indevida em relação à Câmara, mas sei que um espaço como esse deve servir aos direitos humanos”, disse. “Para isso, é importante que os parlamentares com histórico de defesa das pessoas que mais sofrem sejam valorizados. Não se trata de ser contra um parlamentar ou contra alguém, mas de dizer que quem incita o ódio, violência e intolerância contribui para criar uma sociedade com intolerância, ódio e violência.” Tadeu Breda, da Rede Brasil Atual www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2013/03/ministra-pede-dialogo-para-comissao-de-direitos-humanos-retomar-tolerancia Em reação a Feliciano, nova Frente Parlamentar lutará por direitos humanos Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos será lançada na próxima quarta-feira, dia 20, no Congresso Nacional. Ideia é criar um fórum paralelo de discussão do tema, após a vitória do deputado e pastor Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara. 17/03/2013 Carta Maior Será lançada na próxima quarta-feira, dia 20, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos. Após a indicação de Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), parlamentares envolvidos com a defesa dos direitos humanos e minorias decidiram criar um novo fórum para a discussão do tema. A nova frente atuará de forma articulada com os movimentos sociais e a sociedade civil organizada em todos os espaços de negociação e decisão na Câmara dos Deputados. O objetivo é contribuir para o pleno exercício dos direitos de todos. Além disso, quer manter a prática que vinha sendo implantada, por meio da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, de acolher todos os setores da população que demandem a ação da Casa na defesa de seus direitos humanos e de cidadania. Esses objetivos serão buscados de maneira suprapartidária. O deputado e pastor Marco Feliciano é acusado por parlamentes e deputados de racismo e de homofobia. Ele já responde a processos no Supremo Tribunal Federal (STF) por episódios anteriores a sua eleição. Dermi Azevedo, da Carta Maior www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21751









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