Carta Aberta à População
Autor: SINDSAÚDE-SP
01/05/2013
Crédito Imagem:
Greve na Saúde
1º de Maio
Nós, trabalhadores públicos da Saúde no Estado de São Paulo, decretamos greve por tempo indeterminado a partir de 1º de maio nas unidades e hospitais estaduais.
Nossa data-base é 1º de março. Mais uma vez o governador Alckmin deu 0% de reajuste salarial.
Reivindicamos 32,2% de reposição das perdas salariais de 2008 a 2012; vale refeição de R$ 26,22 e prêmio de incentivo igual para todos e transparência no uso da verba Fundes.
Em 2011, o governo do estado negociou com o sindicato a reestruturação da carreira da área técnica. Extinguiu gratificações, incorporando parte ao salário base. Isso foi importante. No entanto, o pessoal com mais tempo de serviço foi rebaixado no reenquadramento e o ganho financeiro que viria com a 1ª progressão na carreira, mesmo sendo para parte da categoria, não aconteceu até hoje.
Também não avançou a regulamentação da jornada dos administrativos. O acordo entre o governo do estado e o sindicato é de 1997. No ano passado, o governo criou um grupo de trabalho para encaminhar o projeto da regulamentação das 30 horas e até agora está parado na Casa Civil. Essa demora tem gerado conflitos com a direção de unidades e hospitais que tentam resolver sua falta de pessoal pressionando pelas 40 horas.
Na área da saúde, os recursos humanos são vitais. Para cada usuário, é necessário o trabalho de uma equipe de profissionais. Investir na valorização desses trabalhadores significa ampliar o acesso, a qualidade e a humanização dos serviços.
Contamos com sua solidariedade para melhorar a saúde pública em São Paulo.
Carta Aberta maio2013.pdf
Ao clicar em enviar estou ciente e assumo a responsabilidade em NÃO ofender, discriminar, difamar ou qualquer outro assunto do gênero nos meus comentários no site do SindSaúde-SP.
Também é verdade a falta de estrutura no que diz respeito a equipamentos de boa qualidade oferecida pelo governo para as equipes de saúde, enfim, o reajuste salarial respeitando a data-base representa apenas a ponta do iceberg que é o problema da saúde estadual.