Funcionários da saúde mantêm greve e ocupação da assembleia de São Paulo
Autor: IG Último Segundo
05/06/2013
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Os servidores da saúde do Estado de São Paulo decidiram nesta quarta-feira (05) manter a greve iniciada no dia 1º de maio. Em assembleia, a categoria também optou por manter a ocupação do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que acontece desde a noite da terça (04), quando um grupo de cerca de 40 grevistas dormiu na Casa.
O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde (SindSaúde-SP) reivindica um reajuste salarial de 32,2% e um aumento no vale-refeição para R$ 26,22. Também estão na pauta da categoria um prêmio de incentivo igualitário e a maior transparência no uso da verba do Fundo Estadual de Saúde (Fundes).
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde disse que considera inaceitável a interrupção do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, a greve afeta parcialmente apenas quatro das 203 unidades básicas de saúde em todo o Estado. Para o Sindicato, o número de hospitais atingidos pela greve é de 28 só na capital e Grande São Paulo.
A Secretaria informou que não vai abonar as faltas dos grevistas, o que pode provocar um corte de até 50% no salário dos funcionários.
Agência Estado | 05/06/2013 14:23:51
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SUELY REGINA DE OLIVEIRA |
05/06/2013 |
Infelizmente, estamos vendo o descaso dos nossos governantes quanto a saúde pública, para eles o salário de R$ 1030,00 é suficiente para uma jornada de 12h de plantão muitas vezes 03 plantonistas para 26 pacientes ou mais, para melhorar um pouquinho o salário a maioria dos funcionários corre atrás dos plantões extras para suprir suas necessidades, sobrecarregando seus limites. Por favor publiquem nos jornais, em todos os meios de comunicação para que todos saibam das humilhações que os funcionários de saúde do Estado de São Paulo são submetidos.
Além das reinvidicações acima, cadê a jornada de 30 horas para os administrativos. E a greve não é direito, por que vai descontar?