Nota das centrais sindicais sobre a mobilização contra o aumento das passagens urbanas
Sindicato unido e forte
desde 1989


    Nota das centrais sindicais sobre a mobilização contra o aumento das passagens urbanas
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    18/06/2013

    Crédito Imagem:

    Nota das centrais sindicais sobre a mobilização contra o aumento das passagens urbanas 17/06/2013 Para entidades, manifestação deve avançar para a abertura de negociações Escrito por: CUT, FS, UGT, CTB e NCST A luta contra o aumento das passagens em curso em todo o país expressa a insatisfação dos trabalhadores e do povo submetidos, diariamente, a condições desumanas no transporte (ônibus, trens, metrô etc.), em especial nas grandes cidades. O preço das tarifas é absurdamente elevado frente às condições de prestação deste fundamental serviço público. Mais do que uma reação contra as tarifas, as manifestações mostram que os/as trabalhadores/as, estudantes e a sociedade como um todo, não admitem mais o descaso com questões como a falta de políticas de mobilidade urbana e melhoria urgente da qualidade do transporte coletivo. Neste sentido, as centrais sindicais consideram que as manifestações são absolutamente legítimas e democráticas. A virulência da repressão policial contra os manifestantes é inadmissível, avilta o direito constitucional à livre manifestação e resgata o velho bordão de que os poderes constituídos tratam assuntos de interesse social como assunto de polícia. Sendo assim, as Centrais Sindicais que assinam esta nota manifestam seu apoio à luta contra os aumentos das passagens, contra a violência policial, pelo amplo direito de manifestação, pela criação de canais de diálogo e de negociação com a sociedade para, juntos, debatermos e encontrarmos saídas para o problema da mobilidade urbana, que tanto afeta a vida da classe trabalhadora. É fundamental que manifestações pacíficas avancem para a abertura de negociações com os governos dos Estados e municípios sobre o valor das tarifas e as condições oferecidas aos usuários do transporte público. São Paulo, 17 de junho de 2013. CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT FORÇA SINDICAL UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES - UGT CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL - CTB NOVA CENTRAL SINDICAL DOS TRABALHADORES - NCST









Ao clicar em enviar estou ciente e assumo a responsabilidade em NÃO ofender, discriminar, difamar ou qualquer outro assunto do gênero nos meus comentários no site do SindSaúde-SP.
Cadastre-se









Sim Não


alvaro braga marçal de oliveira 18/06/2013
Servidores Unidos pela Internet já derrotamos o Serra, agora ficamos vitoriosos com a passeata , vamos nos Unir com o Sindsaude juntos pela Internet e forçar o desgoverno do Alckimin pagar melhor os servidores da saude ,saiba Servidores que as passeatas foram iniciadas pelos servidores da saude, dias antes (45) parece que eles não perceberam que somos nós que atendemos quando o povão esta doente e vai ao médico que atualmente é sua maioria do povão ,continuamos Unidos pela Internet e não vamos dar bola para governo incompetente que não cumpre a Lei do piso salarial e só lhe paga R$ 320,00 de salario base menos que um salario minimo do Brasil. Servidores continuem Unidos pela Internet!!!continuemos com a singela passeata que o governo incompetente recua para um acordo favoravel aos servidores como fez com a passagem, agora é a hora!!!

Celia Ribeiro da Silva 18/06/2013
Entrevista 15/06/2013 - TRANSPORTE TRANSPORTE GRATUITO É POSSÍVEL Por: Angela de Paula ([email protected]) Gregori: paga mais impostos quem ganha menos e paga menos quem ganha mais. Foto: Leo Góis Opinião é do secretário de Transportes da prefeita Luiza Erundina, o engenheiro Lúcio Gregori O engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes na cidade de São Paulo no governo Luíza Erundina (1989 a 1992), argumenta que a política tributária no Brasil impede a aplicação da gratuidade no transporte coletivo, tão viável quanto o SUS (Sistema Único de Saúde), escolas públicas e coleta de lixo. Gregori avalia que uma das formas de se pressionar por um transporte mais barato é fazer justamente o que os jovens paulistanos estão fazendo: ocupar as ruas e cobrar a redução da tarifa. Em sua opinião, transporte não é uma questão técnica, mas um debate onde está colocada a disputa pelos recursos públicos. ABCD MAIOR – Como o senhor avalia o modelo atual de transporte coletivo no Brasil, em especial da Região Metropolitana de São Paulo? Lúcio Gregori - Avalio como sendo tradicional, e uma tradição ruim, que é a de transformar o transporte coletivo numa atividade econômica atraente para o setor privado e que acaba sendo prejudicial para as pessoas que usam o transporte e para a cidade como um todo. Três fatores contribuem para isso: o primeiro é o sistema de concessão de serviço público por tempo muito prolongado, podendo chegar a 25 anos, o que vai contra a dinâmica das cidades e causa contradições de interesses futuramente. O segundo é o modelo de vincular o transporte coletivo ao pagamento da tarifa e tratá-lo como um negócio qualquer, sendo que é um serviço de utilidade pública. O terceiro ponto é a priorização do transporte individual motorizado. O resultado é um transporte coletivo ruim e caro, e o grande sonho de todos é ter um carro para se libertar, levando a congestionamentos, estresse, poluição e mal funcionamento das cidades como um todo. O cidadão tem o direito de ir e vir, mas não tem como exercê-lo, sendo sonegado o acesso da população a vários serviços básicos, culturais, enfim. Uma das principais queixas é o alto valor das tarifas. Uma decisão do governo federal reduziu a zero da alíquota do PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), mas as passagens no ABCD, por exemplo, só caíram R$ 0,10, o que é considerado ainda pouco pelos usuários. É possível fazer mais? Em geral, a desoneração de impostos é uma “solução meia-boca”. Porque vai diminuir o dinheiro que seria destinado para previdência e seguridade. Esses valores terão de vir de algum lugar e haverá alguma dificuldade mais adiante. Outra questão é que não dá para eliminar grandes valores porque senão quebra as empresas de transporte, resultando em reduções pífias. Para quem usa o transporte todos os dias, R$ 0,10 é uma diferença mínima. O modelo ideal seria de tarifa zero? O que existe é uma crise financeira no Estado brasileiro, no sentido amplo (federal, estadual, municipal). O Brasil não tem dinheiro para o que precisa fazer e ao mesmo tempo tem impostos altíssimos. Tem algo errado aí. O que existe são impostos mal resolvidos, paga mais quem ganha menos e paga menos quem ganha mais, uma coisa muito extravagante. Como resultado, o governo não tem dinheiro para subsidiar as tarifas do transporte e, no limite, implantar a tarifa zero. É uma discussão que não se limita ao setor de transportes, mas inclui a política tributária no País como um todo. Isso é agravado pela pressão das empresas de transporte, que não têm interesse na redução das tarifas? Olhando de forma fria, para um empresário tanto faz quanto é cobrado do usuário, desde que o contrato separe o custo do serviço do preço da tarifa. Uma das coisas complicadas da maioria das concessões é que a tarifa responde pelo equilíbrio econômico e financeiro do contrato. Então o empresário tem interesse que a tarifa seja a mais alta possível. Outra discussão é a planilha de custos que vai determinar o preço que será cobrado. Como funcionaria a tarifa zero? Em 1990, quando era secretário de Transportes da prefeita Luiza Erundina, nós transformamos a proposta em um projeto. Fazia-se uma reforma tributária do município de São Paulo para ter recursos para bancar a tarifa zero. Era, sobretudo, uma reforma sobre impostos municipais como ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e assim por diante. No projeto de lei do orçamento da Prefeitura constituía-se um Fundo Municipal de Transporte e o dinheiro arrecadado bancava inteiramente a tarifa de ônibus que não seria mais cobrada do usuário, mas paga indiretamente pelo conjunto dos impostos, como é a coleta de lixo, a segurança, saúde e educação públicas. O projeto foi para a Câmara, que não votou. Por que não foi votado? Se a tarifa zero tivesse dado certo, a Luíza Erundina seria a rainha do Brasil... Não foi votado por uma disputa política e mexia com interesses de pessoas que pagavam impostos relativamente baixos e passariam a pagar o imposto realmente necessário. Ninguém queria mexer neste vespeiro. O projeto foi arquivado, mas houve consequências. Ao negar-se a votar, a Câmara foi corresponsável por um estado calamitoso do transporte em São Paulo na época. Como os contratos de concessão estavam todos vencidos, negociamos com os vereadores durante meses e transformamos concessões em sistema de contratação de frota, equivalente a fretar os ônibus dos empresários. A partir daí, eles não teriam relação com o valor da tarifa. A lógica foi de que, com a frota vinculada às tarifas, menos ônibus e mais lotação, era mais interessante aos empresários que poucos veículos circulassem. O que fizemos foi a inversão, já que quanto mais ônibus fretados, mais dinheiro o empresário teria. Com isso, aumentamos a frota de 7.600 ônibus em 1991 para 9.600 veículos no ano seguinte. Como a sociedade pode pressionar por um transporte mais barato – ou mesmo gratuito – e de qualidade? Aquilo que vários movimentos estão fazendo na Capital: indo para a rua e pressionando o governo. Uma das características da democracia é disputar o dinheiro do Estado. Como a população pode reivindicar? Tem que se manifestar, com muita legitimidade. Às vezes quebram-se vidros, mas é algo natural em protesto, mas é importante salientar que a violência não parte só dos manifestantes, mas também da polícia. É preciso transformar a questão do transporte, que frequentemente é tida como um problema técnico, e colocar a discussão onde ela está, na disputa pelos recursos. Para termos um transporte mais barato, de mais qualidade e, no limite, pago indiretamente pelos impostos recolhidos.

Celia Ribeiro da Silva 18/06/2013
...aprovado por unanimidade e sem alterações... NÃO TEMOS NENHUM, NENHUM E NENHUNZINHO REPRESENTANTE NA ASSEMBLEIA, NENHUM, NENHUM E NENHUNZINHO SE PREOCUPA C/ OS TRABALHADORES DO GOVERNO DO ESTADO, SEQUER DA SAÚDE, NINGUÉM SE LEMBROU QUE OS ADMINISTRATIVOS FICARAM DE FORA DO AUMENTO DO ANO PASSADO. DAREMOS O TROCO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, NINGUÉM, NINGUÉM E NINGUÉM SERA REELEITO, VOTAREMOS, E INDICAREMOS AO POVO QUE ATENDEMOS P/ APENAS VOTAR EM NOVATOS P/ MUDANÇA JÁ.

LUIZ FERNANDO SEIDL 18/06/2013
Alckmin sanciona reajuste de salário e​m 10,3% O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), terá a partir deste mês aumento de 10,3% em seu próprio salário. Com o reajuste, o chefe do Executivo no Estado passa a receber R$ 20.662, ante os R$ 18.725 que recebia até o mês passado. O projeto de lei que reajustou o benefício foi sancionado pelo governador e publicado no "Diário Oficial do Estado" no último dia 29. O texto havia sido aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa em 17 de dezembro e foi sancionado sem alterações. Também tiveram aumento o vice-governador, Guilherme Afif Domingos (PSD), que receberá R$ 19.629 ante os R$ 17.789 que recebia até dezembro, e os secretários de Estado, que passaram de R$ 14.980 para R$ 16.529. O reajuste equivale à inflação acumulada desde o último aumento, em janeiro de 2011. No período, o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) foi de 10,35%. ​Fonte: FOLHA​