Usuários do SUS de São Paulo pedem aumento de salários dos profissionais da saúde
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    Usuários do SUS de São Paulo pedem aumento de salários dos profissionais da saúde
    Autor: Rede Brasil Atual
    19/09/2013

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    Em uma audiência pública conturbada, que lotou o Salão Nobre da Câmara Municipal ontem (18), usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo pediram mais investimentos em medicina preventiva e equiparação salarial dos profissionais contratados por organizações sociais (OSs), que administram unidades de saúde, com os da administração direta. Segundo especialistas presentes ao evento, cada organização social pode determinar o salário que pagará aos funcionários, mesmo o repasse de verba da prefeitura sendo o mesmo. “Além de os salários dos trabalhadores das OSs serem menores, eles ainda concorrem entre si. Na prática elas precisam oferecer salários maiores para atraírem profissionais”, disse o coordenador do Movimento Popular de Saúde, Frederico Soares, durante a audiência. Participaram da mesa representantes de organizações sociais, do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo, do Tribunal de Contas do Município, da Secretaria de Planejamento e do Conselho Municipal de Saúde, além dos vereadores Juliana Cardoso (PT), Gilberto Natalini (PV) e Rubens Wagner Calvo (PMDB), que organizou a audiência. Nenhum representante da Secretaria Municipal de Saúde esteve presente. O vereador Calvo afirmou que as diferenças salariais sempre existiram no sistema público de Saúde, antes mesmo da implementação do SUS. “Por mais que se diga que a diferença salarial é histórica não podemos findar a discussão. Temos que garantir o direito para todos”, rebateu a vereadora Juliana Cardoso. “Existe até quarteirização dos cargos, muitas vezes em um contrato que não é CLT”, disse. “Diferentes formas e modelos de administração da saúde foram implantados nesta cidade e quem paga o preço é sempre o usuário, que não consegue uma consulta ou um exame”, disse a representante do Sindsaúde no evento, Irene Batista. “Os trabalhadores das OSs também são prejudicados. As relações de trabalho são conflituosas e desrespeitosas e o que eles recebem é diferente, mesmo o dinheiro vindo do mesmo lugar. Não conseguimos entender essa matemática.” O coordenador do Conselho Municipal de Saúde, Adão do Carmo, reivindicou aumento de salários para os trabalhadores da saúde e contratação de uma equipe multidisciplinar. “Nós usuários sofremos com ações paliativas. Onde está a medicina preventiva?”, questionou. Soares, do Movimento Popular de Saúde, concordou. “Temos aqui uma cultura medicamentosa e hospitalógica, que atende a muitos interesses, em vez de trabalharmos com a promoção da saúde e prevenção das doenças.” Apoiado pelos vereadores Natalini e Calvo, Fernando Proença, coordenador de uma das OSs, chamada Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), defendeu a atuação das organizações sócias. “Não queremos privatizar e sim somar. Todos os nossos gastos podem ser acessados pela internet”, disse. “Em algumas periferias, só existem equipamentos de saúde por conta das Oss”, afirmou o vereador Calvo, antes de ver vaiado pelos participantes. Irregularidades O conselheiro do Tribunal de Contas Mauricio Faria, que coordena as auditorias das OSs, afirmou que uma das principais irregularidades na contratação das organizações sociais é a falta de políticas públicas de saúde traçadas pelo poder público, que acabavam ficando a cargo das próprias organizações sociais, além da falta de metas, indicadores e controle de resultados dos serviços. Pela legislação, em uma parceria público-privada, a organização social deveria apenas executar operacionalmente as ações, sendo que as definições da política de saúde seriam competência do poder público. “Á prefeitura cabe pensar na política pública e ao parceiro privado cabe a operacionalização.” Outro problema diagnosticado é a falta de controle do dinheiro repassado às organizações, prática comum na gestão de Gilberto Kassab (PSD), de acordo com o conselheiro. O repasse de verba estava relacionado a uma prestação de contas, que era apresentada em papel e apenas arquivada em pastas, como um mero procedimento burocrático. “Houve um aumento nos gastos públicos com saúde, porque a receita municipal de São Paulo aumentou, então os valores que são atrelados ao setor por lei também aumentaram. Porém, o resultado dos serviços está aquém do aumento dos gastos públicos.” O vereador Natalini rebateu as críticas afirmando que o próprio Tribunal de Contas do Município aprovou os gastos da gestão do ex-prefeito Gilebrto Kassab (PSD), sem apontar irregularidades. Como o encontrou não chegou a um parecer e não terminou de ouvir todos os inscritos, a vereadora Juliana Cardoso afirmou que pretende convocar uma nova audiência pública para continuar a discussão. Sarah Fernandes, da RBA Rede Brasil Atual www.redebrasilatual.com.br/saude/2013/09/usuarios-do-sus-de-sao-paulo-pedem-aumento-de-salarios-dos-profissionais-da-saude-7023.html









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DIRCEU APARECIDO ALONSO 19/09/2013
AGORA O IDEÃO SERIA FOCAR NO JORNAL ,DAS PERCAS E GANHOS PARA QUEM OPTAR PARA 30 HORAS SEMANAIS,POIS TEMOS PRESSA EM VER COMO VAMOS FICAR.

angela lemos 19/09/2013
ué cadê o comentário que eu postei? vocês não vão postar? porque será que a censura voltou.

angela lemos 19/09/2013
Realmente tem coisas que não dá para acreditar que os funcionários das oos recebem menos que o pessoal da rede direta da prefeitura todos sabem o que estranho é que nas varias reuniões que fui ao sindsaude falei que os nossos salários municipalizados era bem menor que os da prefeitura inclusive o Elson chegou a me dizer que esse assunto não faria parte da pauta nas reuniões agora os usuários estão relatando este assunto até considero que os funcionários das oos ganham menos mesmo só que tem um porem eles tem bem menos tempo de serviço do que nos funcionários estaduais que estamos na lida a muito mais tempo que o próprio funcionário da rede direta da Prefeitura de SãoPaulo é ´so abri o portal da tranparencia nosso e o da prefeitura e a gente vê as barbaridades. grata