Sindicato unido e forte
desde 1989


    Que Venha 2014
    Autor: Angelo D’Agostini Junior Diretor Executivo do Sin
    11/01/2014

    Crédito Imagem: angelo3.jpg

    As eleições para governadores, presidente, senadores, deputados estaduais e federais acontecem este ano e no último Congresso do Sindsaúde foi aprovado que o sindicato deve incentivar e divulgar candidaturas que venham das lutas do nosso sindicato e defenda as nossas bandeiras e reivindicações. Atualmente a Assembleia Legislativa de São Paulo – Alesp tem 94 deputados, destes 69 são da base aliada ao governo Alckmin do PSDB e 25 são de oposição. Por isto que temos tanta dificuldade para aprovar projetos que melhorem a nossa situação. O Projeto de Lei que regulamentou as 30 horas para o pessoal da área administrativa é um bom exemplo. Desde 2012 foi acordado com o governador que a jornada que já realizamos desde 1988 seria regulamentada a partir de um projeto a ser encaminhado para a Alesp. Em 2013, após uma greve de 45 dias o governador encaminhou o projeto descumprindo o acordo, pois os trabalhadores teriam uma perda salarial de 25%. Fizemos uma ocupação da Alesp onde ficamos dia e noite pressionando os deputados e assim obtivemos uma grande vitória quando o líder do governo interviu e o governador encaminhou alteração no projeto que repõe a perda salarial, mesmo que ainda de forma diferenciada. Se tivéssemos mais que 25 deputados que nos apoiassem diretamente com certeza teríamos conseguido que não tivesse perda nem fosse excluído nenhum trabalhador. A mesma lógica serve para o Governador. O Sindsaúde irá apresentar a história de cada candidato para que os trabalhadores tenham condições de votar naqueles que realmente defendam nossas propostas. O atual nem precisamos contar a história, pois nossa experiência mostra o quando ele tem prejudicado a população como um todo. Perdas salariais, aumentos diferenciados, descumprimento de acordo, venda de leitos públicos para iniciativa privada, licitações com irregularidades, falta de segurança pública, pedágios abusivos são exemplos. Agora para alguns tem dinheiro, é só lembrar que um Coordenador de Saúde recebe um prêmio de incentivo de 7.000 reais e sem avaliação, pois para o governo a avaliação se deu quando o indicou para um cargo de confiança. E agora ainda querem diminuir ou mudar o vale alimentação para pior. Um deputado com origem nas lutas do Sindsaúde não significa somente defender nossas reivindicações salariais. Sabemos que a defesa do SUS é a base para que seus trabalhadores sejam respeitados e um parlamentar oriundo das lutas sindicais do âmbito da saúde terá um olhar diferenciado na garantia das conquistas da categoria. Na experiência que tive como presidente do Sindsaúde, e outros cargos na direção do sindicato; na CUT; Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social; Conselhos de Saúde; assessoria parlamentar do Deputado Roberto Gouveia; organizações conjuntas do funcionalismo público estadual; representante dos trabalhadores no Conselho de Administração do SPPREV e atuando em partido político não tenho dúvida do quanto foi correta a decisão do Congresso do Sindsaúde de que devemos eleger deputados oriundos das lutas do nosso sindicato. 2013 não foi um ano fácil, mas ao mesmo tempo triunfamos na nossa coragem de travar lutas importantes: greve de mais 40 dias; mobilização constante e ocupação da Assembleia Legislativa o que resultou em grande repercussão na imprensa e apoio da sociedade. Também assistimos as punições, mesmo sem provas concretas, do Supremo Tribunal de Justiça sobre o processo conhecido como “mensalão” com apoio da grande mídia, enquanto nada é feito contra as denuncias graves de corrupção no governo paulista e mineiro. Já morreu até pessoas em obras do Metro e não foram punidos os responsáveis. Neste ano também nos deixaram companheiros de lutas, a começar pela nossa querida Elisete, o companheiro Carlão da APEOESP e Luiz Gushiken entre outros, porém sabemos que as suas lutas e exemplos nunca nos deixarão. Vimos triunfar também em 2013 a aceitação da proposta “Mais Médicos”, que em um primeiro momento possibilitou a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil para cobrir a defasagem de profissionais, em um segundo momento o anúncio de abertura de novas faculdades de medicina para ampliar o número de médicos brasileiros. Este debate possibilitou também discutir a proposta de Ato Médico garantindo a autonomia de todos os profissionais da saúde e um avanço na efetivação de política de saúde voltada para atenção básica e o atendimento daqueles que mais precisam. 2014 é um ano “rápido”: no início de março carnaval, em julho Copa do Mundo e em outubro eleição. Por isto não podemos perder tempo. Vamos desde já nos organizar, realizar nossa campanha salarial, defesa do SUS e da ampliação dos direitos e democracia para todos cidadãos. Aprimorando o que está bom e mudando o que está ruim. Parabéns a todos pela garra, compromisso e coragem para enfrentarmos os desafios colocados para 2014. “Somos aquilo que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas, um hábito”. Aristóteles









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Valter Paulino dos Santos 11/01/2014
Caros Willian e Rosana, eu tenho 18 anos, e NÃO VOU MAIS ME SUJEITAR A ESTA POLITICA UNILATERAL DO GOVERNO, privilegiando poucos e explorando todos os outros. DECIDI, PEDI E JÁ FOI PUBLICADO o meu afastamento por 02 anos.Se mudarem a politica ou os governantes, talvez eu volte, caso na minha opinião devemos deixar a Saúde Publica fique a cargo desta minoria que o governo privilegiaado, por quem nao tem competencia para exercer a sua profissão fora do Estado (cabide de emprego) e por profissionais recém formados e sem experiencia que precisam dar os primeiros passos na carreira. Aquele com amplos conhecimentos e experiencia, QUE VÁ CUIDAR DA VIDA NA INICIATIVA PRIVADA, e ter uma condição de vida mais saudável.

Rosana T. REBEC 11/01/2014
Amigo Wiliam Thomaz, vc. tem toda razão para sentir-se assim, tão desmotivado !!! Imagine eu, com 20 anos de funcionalismo público ?? e imagine quantos mais estão em igual situação ??? Entra ano, sai ano e tudo igual .... Bahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.

William Thomaz 11/01/2014
Sou novo no estado, tenho apenas 5 anos. A única vontade que eu tenho quando eu chego no meu local de trabalho é vontade de ir embora. Vamos reverter este quadro nas urnas esse ano!

Wilson Sartorelli 11/01/2014
Ano para ser esquecido. De que adianta apoio dos Deputados Estaduais se a maioria governista sempre é contrária aos nossos anseios? Não esperem nada deste 2014 que se inicia. Cadê o aumento do Prêmio de Incentivo em discussão e cujo prazo para apresentar resultados já se expirou faz tempo? A desproporção é muito grande: R$ 7.322,00 para Coordenador e apenas R$ 198,00 para Cirurgião Dentista. Nossa esperança para este ano se resume nisso: Que seja corrigida essas distorções favorecendo quem ganha menos.

Marlene Braga 11/01/2014
Com O PSDB no comando jamais será um ano importante para os trabalhadores da saude.

Rosana T. REBEC 11/01/2014
sinto muito, mas até hoje, nestes 20 anos de Estado, nunca ví nada de vitória !!! Entra ano, sai ano... faz greve, para greve... e novamente, dizem, vamos fazer campanha salarial e mais bláblá blá... estamos cansados disso...nada de vitória, só desconto em nosso holerith...

Celia Ribeiro da Silva 11/01/2014
Caro Ângelo, em SP a maioria `e contra o funcionalismo, mas e em Brasilia????? São muito mais contra, basta verem a quantas andam o PCCSUS, em 13 (TREZE/ alias numero do partido) anos sob um comando de um partido que se diz dos trabalhadores, os trabalhadores da saúde estão sempre de escanteio.

aparecida fatima padovan de souza 11/01/2014
E tudo muito bonito o que está nesta materia, so que nao temos nada de concreto,fiz as minhas perdas assinando as seis horas,sao muito grandes para quem e AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS,pois sou do HOSP.NESTOR GOULART REIS,PRESTANDO SERVIÇOS NA DRSIII,PERDI INSALIBRIDADE,passo a ganhar $850.00 reais, com as perdas das seis horas vou banhar $600.00 reais menos que um salario minimo sera que compensa.