Sindicato unido e forte
desde 1989


    Centrais ocuparão ruas de São Paulo nesta quarta (9) em defesa da pauta da classe trabalhadora
    Autor: CUT
    07/04/2014

    Crédito Imagem:

    Dirigentes destacam unidade do movimento sindical para fazer avançar bandeiras como o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho Escrito por: Luiz Carvalho e Vanessa Ramos A CUT e as demais centrais sindicais estiveram reunidas nesta segunda-feira (7), em São Paulo, para falar sobre a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora: por mais direito e qualidade de vida, que ocorrerá dia 9 de abril e pretende reunir mais de 50 mil pessoas na capital paulista (leia mais abaixo). Para os dirigentes, a retomada da unidade do movimento sindical é fundamental para fazer avançar a pauta da classe trabalhadora, que tem como principais pontos o fim do fator previdenciário, a redução dos juros e do superávit primário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, o combate ao PL 4330, que amplia a terceirização, e a igualdade de oportunidades para homens e mulheres. As centrais também divulgaram um documento que será entregue à presidenta Dilma Rousseff, aos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior do Trabalho e retoma a “Agenda da Classe Trabalhadora para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho”, construído em 2010, durante ato no estádio do Pacaembu. O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, destacou que os trabalhadores defenderão também a manutenção da política de crescimento com distribuição de renda adotada na última década e conquistas como a valorização permanente do salário mínimo, resultado da luta conjunta do movimento sindical. “A Europa está vivendo os problemas atuais porque adotou medidas extremamente conservadoras em sua economia, contra os trabalhadores, e agora colhe resultados ruins. Nosso país só cresceu nos últimos anos porque resolveu enfrentar a pobreza e promover a inclusão social. Esse é o caminho do crescimento e não a política de aumento de juros”, disse. A marcha ocorrerá em São Paulo, afirmou o dirigente, pelo peso econômico que o estado tem para o país e terá dois eixos como base: um trabalhista, para a ampliação e contra o retrocesso de direitos, e o outro sobre questões estruturais que impactam a população como transporte, saúde e educação de qualidade. Para Nobre, é preciso pressionar os governos em todas as instâncias – citou como exemplo a negociação com os servidores públicos, que não ocorre tanto por parte do governo federal quanto estaduais e municipais – e também os empresários, que apesar de beneficiados por políticas de desoneração fiscal, mantém alta rotatividade de mão de obra no país. Confira a pauta completa da marcha: - Manutenção da política de valorização do salário mínimo; - Redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário - Fim do fator previdenciário - 10% do PIB para a educação - 10% do Orçamento da União à saúde - Reforma agrária e agrícola - Regulamentação da Convenção 151 da OIT (Negociação coletiva no setor público) - Combate à demissão imotivada, com aprovação da Convenção 158 da OIT - Igualdade de oportunidades e de salários entre homens e mulheres - Valorização das aposentadorias - Redução dos juros e do superávit primário - Correção e progressividade da tabela do Imposto de Renda - Não ao Projeto de Lei 4330, da terceirização - Transporte público de qualidade - Fim dos leilões do petróleo 8ª MARCHA UNIFICADA DA CLASSE TRABALHADORA Dia: 9 de abril (quarta-feira) Concentração a partir das 10 horas, na Praça da Sé - SP Marcha seguirá até o vão do Masp, na Avenida Paulista, SP CUT www.cut.org.br/destaques/24286/centrais-ocuparao-ruas-de-sao-paulo-nesta-quarta-9-em-defesa-da-pauta-da-classe-trabalhadora#ad-image-0









Ao clicar em enviar estou ciente e assumo a responsabilidade em NÃO ofender, discriminar, difamar ou qualquer outro assunto do gênero nos meus comentários no site do SindSaúde-SP.
Cadastre-se









Sim Não