As crises de Alckmin
Autor: Rede Brasil Atual
30/04/2014
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O nível do Sistema da Cantareira, a maior fonte de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, atingiu hoje (29) mais um recorde negativo: está operando com apenas 11% da sua capacidade.
Desde fevereiro o sistema vem apresentando sucessivas quedas em seu nível. Medidas para a diminuição do consumo, no entanto, demoraram para aparecer. Por cálculo eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) descartou a possibilidade de aplicar o rodízio de água – pelo menos com esse nome – quando o nível da água ainda estava próximo dos 20%. Com o prolongamento da estiagem, o governo anunciou neste mês algumas medidas de incentivo à economia, enquanto prefeituras da região que não diminuíram o consumo foram punidas. É importante lembrar que, após as grandes chuvas do verão 2009/10, o sistema chegou a 100% de sua capacidade até dois anos atrás, de acordo com informações do próprio governo estadual.
Apesar de a crise ter estourado em fevereiro, a queda do volume do Sistema Cantareira é constante desde maio do ano passado. Por que medidas de precaução não foram tomadas com antecedência é uma pergunta que permanece sem resposta. O Ministério Público de São Paulo está investigando o caso.
O caos da água está longe de ser o único problema grave nos assuntos de responsabilidade do governo estadual. Há quase três meses, o Metrô de São Paulo passou por uma de seus dias mais críticos. Uma cascata de falhas e incidentes paralisaram a circulação das composições da Linha 3 – Vermelha no horário de pico da tarde. Além dos problemas na linha mais lotada da cidade e no pior horário possível, houve também uma falha da Linha 4 – Amarela, a mais nova da rede. Naquele dia 4 de fevereiro e nos subsequentes, a linha de resposta aos problemas da Companhia do Metrô e do governo do estado foi a de acusar a existência de um complô contra o sistema de trens e de chamar os usuários de vândalos. A Polícia Civil afirmou, no dia 15, ter aberto investigação contra seis pessoas por vandalismo, mas até agora nenhuma conclusão foi divulgada.
O que o usuário do Metrô sabe é que as falhas continuam acontecendo. Ainda em fevereiro pelo menos mais dois problemas aconteceram. No dia 26, uma composição da Linha 3 circulou por alguns minutos com as portas abertas. No dia anterior, trens da Linha 4 pararam na via a poucos metros de distância um do outro. Usuários publicaram fotos nas redes sociais onde era possível ver a proximidade indevida entre os trens.
A vida dos passageiros do Metrô continua em risco e esse fato continua sendo subapreciado pela população. Os defeitos são noticiados, mas não há esforço no noticiário para entender os problemas que vêm acontecendo de uma maneira ampla. E nem entro aqui nas suspeitas de corrupção na contratação de obras e compra de trens.
Da mesma forma, a grave crise de abastecimento de água na Grande São Paulo continua sendo encarada como um evento “natural”, que será revertido assim que as chuvas voltarem ao normal, se é que ainda se pode falar em normalidade do clima no mundo.
O governador Geraldo Alckmin, apesar de todas as evidências de má gestão, continua respondendo às críticas da mesma maneira: ou “todas as falhas serão investigadas” ou tudo se resume a “questões técnicas”. Ora, como não seriam? É evidente que há problemas técnicos a serem solucionados nos dois casos.
Esse tipo de resposta tenta tirar de suas costas a responsabilidade política tanto por um sistema que era o orgulho da cidade, mas que vem apresentando o maior número de falhas de sua história, quanto dos problemas de gestão da questão da água no estado. Se os problemas são técnicos, a decisão de como enfrentá-los é política. E é nesse campo que o discurso tecnicista vem vencendo. Ao tentar jogar para os técnicos a responsabilidade pela solução dos problemas, Alckmin se vende como administrador sério, que não se mete em questões ideológicas e permite que entendidos resolvam os problemas, sem espaço para questionamentos.
O governador sabe o que faz quando adota tal estratégia. Esse discurso tem grande apelo em São Paulo, estado que já o elegeu três vezes. Se deu certo antes, por que não daria certo de novo? Entretanto, é preciso desconstruir a ideia de que não há ideologia por trás dessa estratégia. Há, e muito clara: a do estado mínimo.
por Thalita Pires, especial para a RBA publicado 29/04/2014 17:23, última modificação 29/04/2014 19:36
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Celia Ribeiro da Silva |
30/04/2014 |
Acredito que estas noticias que nada tem a ver c/ os interesses funcionais dos sindicalizados, são apenas p/ desviar o foco desses interesses, pois com tantas noticias perde-se o ultimo comentário, ele esta la longe, no site e vai-se passando os dias meses e anos e nada de melhorias funcionais. Então lá vai mais um comentário p/ fazer-nos perder de vista o ultimo que mais interessava, tem a ver c/ a minha cidade: ///////Política/////////////
Publicado em domingo, 27 de abril de 2014 às 07:12////////////////
Grana põe comissionados nas ruas para divulgar ações do governo
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Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC/////////////////////
... O petista deu orientação aos cerca de 500 profissionais apadrinhados da Prefeitura para peregrinar pela cidade num mutirão, distribuindo jornais que retratam as atividades e obras executadas até agora na cidade. A proposta serve, principalmente, como tentativa de melhorar a imagem da administração junto ao eleitorado.
Grana afirmou que a escolha pelos cargos indicados se dá, justamente, devido ao “comprometimento integral” desses aliados com a gestão. Segundo ele, o processo de mobilização ainda economiza dinheiro público. “Os comissionados já estão pagos”, disse o chefe do Executivo. ... ////////////
Que que `e isto minha gente; numa cidade de 700mil habitantes, c/ um dos PIB maiores deste BRASIL e temos que aceitar isto de um Prefeito. Ele `e inocente ou `e ........???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
Queremos salários, benefícios, nível de reservatório, metrô, são problemas da sociedade como todo sejamos objetivos por favor