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    Quando o discurso eleitoreiro transcende a razão
    Autor: CUT
    21/10/2014

    Crédito Imagem:

    Organizações criticam oportunismo eleitoral em debate sobre a redução da maioridade penal

    Escrito por: Renade (Rede Nacional de Defesa do Adolescente em Conflito com a Lei)

    Em período eleitoral, o tema da redução da maioridade penal tem sido, comumente, utilizado por candidatos como alternativa para solucionar o problema da violência no país. Contrários a estes discursos, 104 organizações lançaram nesta quinta-feira, 16, um manifesto onde repudiam a ação destes candidatos.
     No documento, as organizações ressaltam alguns pontos importantes para o debate, destacando que a redução da maioridade penal é um retrocesso para os direitos humanos de crianças e adolescentes.
     “Infelizmente, constata-se que, ao flexibilizar garantias que protegem estes adolescentes em situação de vulnerabilidade, sob o argumento de que cometem crimes muito graves, os candidatos apenas saciam a ânsia punitivista que demanda, de maneira irracional, o isolamento desses sujeitos. Tal proposta afasta-se dos princípios norteadores do ECA – Estatuto da Criança e Adolescente, em termos de proteção à adolescência, ao buscar punir cada vez mais adolescentes em situação de conflito com a lei, acreditando ser esta a solução para os problemas da criminalidade”.
     As organizações acreditam que os candidatos deveriam se comprometer em garantir a efetivação, implementação e aplicação do ECA e SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.  “Nos parece muito mais sensato, na tentativa de aliar senso de justiça ao interesse social – palavras tão utilizadas por candidatos –, propostas que garantissem efetivamente a implementação e aplicação do ECA e do SINASE em todo o território nacional, sendo possível, assim, falar-se em soluções que implicam, essas sim, redução da violência e criminalidade – parte integrante da vida de todos os jovens selecionados por esse sistema de sociabilidade perverso. Ocorre que, ao relacionar de maneira superficial justiça social e segurança pública, os candidatos parecem desconhecer a realidade do cotidiano do Sistema de Justiça Juvenil no Brasil”.
    A Nota está aberta para mais adesões.

    LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA NO LINK ABAIXO.

    Arquivo em anexo:
     20141017113426_repudio_novas_adesoes.pdf










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Célia Ribeiro 21/10/2014
NOOOOOOSA, QUE ESTADO BRANCO MALVADO. Apontando a arma por detrás de muros altíssimos p/a pobre criancinha negra que apenas quer brincar com sua bolinha. Vemos ainda que o Estado está atrás dos muros em edifícios no lado do lazer enquanto a criancinha está do lado dos morros superpovoados. Que tal fazermos uma releitura?????????????????? É este o desenho da criança de 12 anos que já dirige carro???? da criança que faz avião p/adolescentes e jovens levando drogas??? da criança que põe uma arma na tua cabeça e que atira na rosto de teu filho deixando de tal forma desfigurado que o caixão tem de ser lacrado???? Bom depois falaremos dos adolescentes de 1,80metros e oitenta quilos. Acredito em recolher as crianças p/lugar descente e que lhes ensinem a dizer as palavras mágicas: BOM DIA; POR FAVOR; COM LICENÇA; DESCULPE-ME; AGRADECIDA(O). Mas acredito mais ainda em punição, em punição dos pais quando os filhos cometem erros insanos e principalmente em penalizações aos maiores que juntamente com os pais, usam e abusam de crianças.

Paulo Ferraz do Nascimento 21/10/2014
Não posso acreditar no que leio, ouço e vejo acontecendo essa cambada defendendo esses bandidos sem escrupulos. Pra mim esses menores q matam ,estupram cometem todo tipo de violencia deveriam sim ser tratados com mais severidade. Apesar que esse país é da impunidade não temos pra quem reclamar. Mais parem por favor de defender esses bandidos sem vergonha.

Célia Ribeiro 21/10/2014
DGABC - Nacional - Publicado em terça-feira, 21 de outubro de 2014 às 07:53----- O Sudeste foi a região que mais perdeu leitos de internação do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos quatro anos, segundo levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com base em dados do Ministério da Saúde. Entre 2010 e 2014, foram fechados 9,7 mil leitos desse tipo nos quatro Estados da região. Em todo o Brasil, a redução foi de 14,6 mil leitos no período analisado.