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    Cinco escândalos impunes do PSDB
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    23/10/2014

    Crédito Imagem:

    Nos primeiros debates do 2º Turno, a disputa esquentou, repercutiu e acordou o eleitorado. Mesmo com o breque do Tribunal Superior Eleitoral favorecendo o candidato Aécio, a presidenta Dilma subiu nas pesquisas.

    Nem imagens e fotos de Aécio rezando em uma igreja, divulgadas amplamente pela grande mídia apoiadora de sua candidatura, mudaram as pesquisas.

    Aécio pautou o Mensalão. Dilma rebateu com cinco escândalos tucanos - Caso Sivam, Pasta Rosa, Compra de votos para a reeleição de FHC, Mensalão Tucano, Compra de trens em São Paulo - destacando que todos os envolvidos estão impunes.

    O jornalista Elio Gaspari em sua coluna dominical, 19/10, na Folha de S.Paulo e no Globo repercutiu a citação de Dilma. Destacando que em todos os escândalos o desfecho foi de responsabilidade da justiça e não dos candidatos, fez um resumo dos casos impunes do PSDB.

    Vamos relembrar:

    CASO SIVAM

    1993 - Governo Itamar Franco (ministro da Fazenda FHC): a empresa americana Raytheon foi escolhida para montar um sistema de vigilância no espaço aéreo da Amazônia, sem concorrência, no valor aproximado de US$ 1,7 bilhão.

    1995 - Governo FHC: o jornal americano noticia que houve propina no negócio e a empresa que perdeu a disputa dizia que a gorjeta fora de US$ 30 milhões. Depois se tornou público que um tucano grampeou um assessor de FHC que sabia quem levou dinheiro e quanto levou.

    Segundo Gaspari, o tucano grampeado foi para a Embaixada do Brasil no México, o grampeador migrou para o governo de São Paulo e o ministro da Aeronáutica perdeu o cargo. Ou seja todos soltos.

    PASTA ROSA

    1995 - FHC fechou o banco Econômico. A equipe do Banco Central encontrou numa sala do banco uma pasta rosa com notas fiscais, cópias de cheques e notações de valores (em torno de US$ 10 milhões) sobre pagamentos a 59 deputados, 15 senadores e 10 governadores, candidatos nas eleições de 1986, 1990 e 1994. Numa briga de tucanos, houve vazamento do caso e para alívio dos beneficiados abafado por FHC. Todos soltos.

    COMPRA DE VOTOS PARA A REELEIÇÃO DE FHC

    1997 -  Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do Acre, PFL, atual DEM, revelaram que cada um deles recebera R$ 200 mil para votar a favor da reeleição dos presidentes e governadores. Até hoje nada foi apurado. Todos soltos.

    MENSALÃO TUCANO MINEIRO 

    1998 - Na campanha de Eduardo Azeredo do PSDB para tentar a reeleição ao governo de Minas Gerais, Marcos Valério dava contratos firmados com o governo Azeredo como garantia para empréstimos junto ao banco Rural. O dinheiro financiava candidatos da coligação de Azeredo. O caso só veio à tona em 2005 quanto estourou o caso petista. O PSDB conseguiu que a justiça remetesse o processo para a primeira instância mineira. Todos soltos. 

    COMPRA DE TRENS EM SP

    2008 - Jornal americano noticiou que a Alstom pagou propina (valores iniciais de US$ 32 milhões) para brasileiros em contratos fechados entre 1995 e 2003. A justiça suíça investigava a empresa e tinha lista com nomes dos beneficiados. Um dos envolvidos colaborou com as autoridades. 

    2013 - A empresa alemã Siemens que atuava em consórcios com a Alstom começou a colaborar com as autoridades brasileiras. Robson Marinho, chefe da Casa Civil do governo de São Paulo entre 1995 e 2001, depois ministro do Tribunal de Contas do Estado (que aprova as contas dos governos do estado), teve uma conta bloqueada na suíça com saldo de US$ 1,1 milhão. Ele que tem uma ilha em Paraty nega que seja dono da conta. O Ministério Público de São Paulo denunciou 30 pessoas e 12 empresas. Todos soltos.

     










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