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Cerca de 50 entidades irão lançar o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo, nesta quarta-feira (13). A atividade terá início às 17 horas na Quadra dos Bancários, e vai debater temas econômicos, políticos e sociais relacionados estado paulista, além de propor a construção de mobilizações em tornos de pautas unitárias.
Para as organizações, ao avaliar políticas de transporte público, água e violência, os anos de gestão do governo do PSDB em São Paulo não responderam a melhorias à população. “No maior estado do país, não há nenhuma política pública estadual de referência [no Brasil] em todo o espectro das responsabilidades públicas”, apontam as entidades, em documento.
Além disso, a crise hídrica da cidade se agrava a cada dia. O Comitê da Crise Hídrica de São Paulo, criado pelo governador Geraldo Alckmin em fevereiro, cogita a possibilidade de um rodízio de cinco dias sem água por dois com água nas zonas abastecidas pelo Sistema Cantareira, caso obras emergenciais e a reserva de água do sistema não aumente.
Entre as organizações que participam da criação do Fórum paulista, estão a Coordenação Única dos Trabalhadores (CUT), a Central de Movimentos Populares (CMP), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE), a Consulta Popular e a Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen).
Para Adi dos Santos, presidente da CUT-SP, o estado paulista é falho em suas políticas públicas por conta do seu modelo de desenvolvimento. “A concepção de quem governa o estado de São Paulo há mais de 20 anos é uma concepção neoliberal, de estado mínimo. É uma agenda que foi implementada e desmontou o estado, diminiu direitos dos trabalhadores, cedeu patrimônio público para a iniciativa privada”.
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