SindSaúde-SP Mirandópolis denuncia perseguição a atividades sindicais
Autor: SINDSAUDE-SP
13/07/2015
Crédito Imagem: Folha da região Araçatuba
Entrevista foi publicada no jornal Folha da Região, de 8 de julho
O desrespeito e o descaso com a saúde pública e os trabalhadores da saúde pelo Governo Alckmin também se manifestam na burocracia local, com corte de ponto e descontos de dirigentes sindicais por sua atividade sindical.
A diretora do SindSaúde-SP na região de Araçatuba / Mirandópolis, Geandra Soares de Macedo, que tem enfrentando um boicote mais forte pela direção do hospital em que trabalha há 15 anos, decidiu “botar a boca no trombone”.
Ao jornal Folha da Região, de Araçatuba, a diretora do SindSaúde-SP, Geandra Macedo Soares, contou sobre os descontos que teve no último salário referentes a atividades sindicais bem como os descontos nos auxílios alimentação e transporte, na progressão na careira e na licença prêmio.
Não é a primeira vez que o Governo do Estado de São Paulo, há mais de 20 anos ocupado pelo PSDB, tenta enfraquecer a atuação do SindSaúde-SP na organização dos trabalhadores da saúde.
Em 2011 tentaram demitir o tesoureiro do SindSaúde-SP, por cobrar da direção do Hospital Guaianazes a manutenção de um acordo firmado entre o Sindicato e a Secretaria Estadual da Saúde. O caso acabou na Justiça que reverteu a demissão.
Em 2007, a Secretaria Estadual da Fazenda queria auditar as finanças de nosso sindicato. Uma intromissão indevida que feria a autonomia e a liberdade sindical.
Esses ataques são mais fortes nas Campanhas Salariais em que o Governo Alckmin, além de descumprir a data-base - 1º de março, não concede reajuste salarial nem negocia a extensa pauta de reivindicações dos trabalhadores.
E o SindSaúde-SP, ao completar 26 anos de luta, não esmorece e vai continuar firme a enfrentar e a denunciar os desmandos, o autoritarismo e a truculência do Governo Alckmin com a saúde pública e seus trabalhadores, defendendo o SUS para todos.
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