Notícia
A CUT São Paulo promoverá ato público no próximo dia 15 (terça-feira) para lançamento unificado das campanhas salariais do 2º semestre e para a posse da nova direção da entidade. Com o mote “Em defesa da democracia, do emprego e do salário”, a atividade será na Av. Paulista nº 1313 (em frente à Fiesp), com concentração a partir das 9h, na capital paulista.
Entre as principais categorias com data-base no 2º semestre estão aeronautas e aeroviários; bancários; comerciários; médicos e psicólogos; metalúrgicos, petroleiros e químicos; trabalhadores (as) da indústria de alimentação.
A atividade também terá a participação de outras categorias que, apesar da data-base no 1º semestre, ainda não concluíram as negociações com os patrões, como é o caso do setor público. Na capital paulista, os servidores municipais e de autarquias ainda lutam pelo atendimento da pauta de reinvindicações de 2014.
O objetivo da mobilização, explica Douglas Izzo, presidente da CUT/SP, é demonstrar, tanto aos patrões quanto para os governos, que a classe trabalhadora não aceita pagar a conta pela crise e que a Central está empenhada na organização dos trabalhadores (as) para garantir as melhores negociações nas campanhas salariais.
O recado também é ao Congresso Nacional e às forças conservadoras. “Estamos atentos e não vamos aceitar nenhum tipo de retrocesso, seja em relação à retirada de direitos, como é o caso do Projeto de Lei da Câmara nº 30, que libera as terceirizações na atividade-fim, sejam as tentativas de ataque à democracia. Não vamos aceitar nenhum tipo de ataque que represente retrocesso e que fira o Estado democrático de direito”, ressalta Douglas.
O dirigente afirma que, com a posse da nova direção estadual cutista, que se realizará durante o ato público, a proposta é mostrar à população, simbolicamente, que a Central continuará nas ruas nesse mandato. Ainda, que a CUT/SP debaterá sua proposta de projeto popular para mudar São Paulo, slogan que norteou as discussões do último Congresso da entidade, realizado no final de agosto.
“De um lado, representa essa mobilização junto ao povo. Do outro, é apresentar a pauta sobre o que queremos para o nosso estado, que é o mais importante da federação, mas que, ao longo dos últimos anos, deixou de atender a população trabalhadora em vários projetos e serviços prestados pelo governo estadual”, conclui.
Célia Ribeiro | 10/09/2015 |