Notícia
A Frente Brasil Popular, formada por centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis (CUT, CTB, MST e UNE, entre outros), além de movimentos populares (CMP, MMM, Conan e Conem), realizam neste sábado, dia 3, o Dia Nacional em Defesa da Democracia, da Petrobrás e Contra o Ajuste Fiscal.
Em São Paulo, a manifestação, organizada pelo Fórum dos Movimentos Sociais - articulação estadual que reúne mais de 50 entidades – sairá da Avenida Paulista e irá até a Praça da Sé.
OBS.: Veja abaixo lista das cidades que já confirmaram participação e, em anexo, lista de movimentos que participaram da Frente Brasil Popular.
A data do ato é simbólica
O Dia Nacional em Defesa da Democracia, da Petrobrás e Contra o Ajuste Fiscal será no dia 3 de outubro, data da criação da Petrobrás.
Neste 62° aniversário da Petrobras, os movimentos sindical e sociais vão reforçar e conscientizar toda a sociedade que o petróleo e o pré-sal são riquezas que devem servir para melhorar a vida da classe trabalhadora e de todos os brasileiros. Eles lembram que os royalties para a educação e a saúde podem contribuir com a melhoria das escolas públicas, no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e de outros programas sociais, entre outras demandas do País.
A Frente Brasil Popular alerta para os reais interesses de alguns parlamentares, países e empresas que querem se apoderar do pré-sal derrubando o modelo de partilha, que estabelece as regras de exploração de petróleo e do gás natural, como é o caso do Projeto de Lei nº131/2015, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que ampliaria a presença de petrolíferas estrangeiras pra explorar a riqueza brasileira.
Além da defesa da Petrobrás, os atos vão levar a bandeira de defesa da democracia, se posicionar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e contra o ajuste fiscal - os ricos é que devem pagar a conta da crise econômica internacional.
Em 2013, alguns milionários, donos ou sócios de grandes empresas, arrecadaram quase R$ 200 bilhões, mas não pagaram impostos. O Brasil é um dos poucos países do mundo que não tributa lucros e dividendos de acionistas.
Para as lideranças dos movimentos sindical e sociais, os custos do ajuste fiscal feito atualmente não podem ser debitados nas contas da classe trabalhadora. Eles apontam a taxação das grandes fortunas, das grandes heranças e o combate à sonegação para superar desigualdades sociais e a crise econômica.
Atos já confirmados: VEJA NO LINK ABAIXO:
http://www.cut.org.br/noticias/confira-locais-e-horarios-das-mobilizacoes-deste-sabado-3-9957/