Sem diálogo com população, Alckmin fechará 94 escolas
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    Sem diálogo com população, Alckmin fechará 94 escolas
    Autor: CUT-SP
    27/10/2015

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    Professores relatam insegurança nas regiões; CUT repudia proposta do governo paulista

     

    Apeoesp responsabiliza governador por mudanças que afetarão professores e alunos - Foto: Edson Lopes Jr/A2 Fotografia
    Apeoesp responsabiliza governador por mudanças que afetarão professores e alunos - Foto: Edson Lopes Jr/A2 Fotografia

     

    “O governo de São Paulo é insensível aos protestos de toda comunidade escolar contra o fechamento de escolas. Mesmo com tantos atos de alunos, pais e professores, [Geraldo] Alckmin vira as costas para a população”. A avaliação é do presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, diante do anúncio feito nesta segunda-feira (26) pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEE).

    Alckmin pretende separar em prédios diferentes o ensino médio, os anos iniciais (1º ao 5º) e os anos finais (6º ao 9º). O governo informou que 94 escolas serão ‘disponibilizadas’, o que significa que elas serão fechadas e alunos e professores precisarão ser transferidos para outras unidades. 

    Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), desde o início do ano foram fechadas 3.390 classes. Em atos públicos nos últimos dias, a presidente da entidade, Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, tem responsabilizado o governo estadual do PSDB por mudanças que irão afetar educadores e estudantes. 

    Nesta terça-feira (27), a Apeoesp fará mobilização em frente à Secretaria de Educação, na Praça da República, durante reunião do secretário Herman Voorwald com diretorias de ensino e, a partir das 14h, estará na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para audiência pública sobre o Plano Estadual de Educação (PEE). 

    Na próxima quinta-feira (29), a população paulista irá às ruas para dar o Grito em Defesa da Escola Pública de Qualidade no Estado de São Paulo, às 17h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista nº 1.578.

    Para o professor de Ciências, Carlos Guimarães, da Escola Estadual Manuela Lacerda Vergueiro, em Heliópolis, zona sul de São Paulo, a medida causa insegurança. “Nenhum debate foi feito sobre essa proposta que foi imposta pelo governo e estamos aflitos sobre o que irá acontecer com os professores das classes e escolas que serão fechadas e com os estudantes que serão remanejados, tanto daqui como das escolas da região”, relata.

    Questionada sobre a lista das escolas que serão fechadas, a SEE afirma que ela “ainda não foi divulgada porque a proposta é informar primeiramente os diretores das escolas sobre as mudanças.”

    http://www.cutsp.org.br/destaques/3809/sem-dialogo-com-populacao-alckmin-fechara-94-escolas










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