Notícia
Para você ter uma ideia de como está sendo isento, nas barbas do Ministro Ricardo Lewandowski, o julgamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, reproduzo o trecho de edificante reportagem da Gazeta do Povo, do Paraná:
O senador Hélio José (PMDB-DF), conhecido em Brasília como Hélio Gambiarra, pediu a Temer 34 cargos, entre eles as presidências do BB DTVM (gestora de fundos de investimento), dos Correios, do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional) e de Itaipu (tradicionalmente, o comando da hidrelétrica fica com um paranaense). O senador também quer ser o líder do governo no Congresso e relatar as medidas provisórias sobre infraestrutura. No Planalto, os pleitos de Gambiarra causaram irritação. “Se Hélio ficar contra o impeachment, ele morre no dia seguinte no PMDB”, disse um dirigente partidário.
O outro lado da história. Hélio dizia que ia votar contra o processo de impeachment. Sofreu pressões e votou a favor. Pode não estar pedindo nada e, agora, sendo exposto para ser pressionado. O jogo é sujo assim.
Como a gente pode ver, “as instituições estão funcionando”, até mesmo com Gambiarra.
Inclusive a da chantagem institucionalizada.