Trabalhadores da saúde do estado de São Paulo deliberam por paralisação
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    Trabalhadores da saúde do estado de São Paulo deliberam por paralisação
    Autor: SindSaúde-SP
    12/09/2016

    Crédito Imagem: Roberto Parizzoti

    Trabalhadores públicos na saúde do estado de São Paulo deliberam por paralisação no dia 22

    Nesta sexta-feira (09) foi realizada a Assembleia Geral do SindSaúde-SP. A atividade aconteceu na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo e contou com a participação de trabalhadores e trabalhadoras públicos da saúde do estado SP.

    O presidente do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi, iniciou a atividade saudando aos trabalhadores (as) e resgatando a pauta e as deliberações da última assembleia. Logo em seguida convidou o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, a presidenta do Sindicato dos Psicólogos SP, Fernanda Magano; a secretária geral adjunta da CUT, Maria Ap. Faria; a dirigente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Juliana Salles; a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira; dentre outras lideranças para compor a mesa de abertura e realizar uma análise de conjuntura sobre a saúde e a situação política no país.

    O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, alertou as trabalhadoras (es) sobre as propostas do governo federal que congela os investimentos na saúde e educação, também explicou sobre os riscos do negociado pelo legislado. De acordo com ele, a proposta é retirada de direitos e esse é o momento para os trabalhadores se fortaleçam para uma greve geral.

    Fernanda Magano, presidenta do Sindicato dos Psicólogos SP, comentou a proposta do ministro da saúde, Ricardo Barros, de criar um plano de saúde privado para a população de baixa renda e destacou essa proposta como de desmanche do SUS. Já, Juliana Salles, do Sindicato dos Médicos, destacou que essas propostas de retirada de diretos encaminhadas ao Congresso Nacional, é na verdade um golpe contra os trabalhadores (as). “O que eles estão negociando lá e a nossa CLT, é o nosso regime de trabalho, é a gente morrer trabalhando até os 70 anos de idade”, alertou.

    Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários, informou que os bancários estão na luta, em greve, e destacou que a categoria se solidariza com a luta do SindSaúde-SP tanto na campanha salarial, quanto na defesa do SUS, que é um patrimônio do povo brasileiro. A presidenta também colocou à disposição a quadra dos bancários para realização de futuras assembleias. Maria Ap. Faria, da CUT nacional alertou que a pior das crises ainda não chegou, essa virá no ano de 2017, e não se tratará apenas de uma crise econômica, mas também social.

    O presidente do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi falou sobre os retrocessos nas conquistas trabalhistas caso a PEC 241 seja aprovada, e ressaltou que os trabalhadores (as) precisam estar unidos na luta para a defesa de seus direitos. "Não podemos aceitar perdas de direitos, seja quem for o patrão ou o governante", afirmou.

    Após a análise, a palavra foi aberta para que os trabalhadores (as) fizessem a avaliação das suas regiões, com vistas a retomada da campanha salarial. O objetivo é ampliar a mobilização e organizar a categoria, além de levantar os problemas de condições de trabalho em suas unidades.
     

    Depois da exposição de cada região, votou-se a pauta da assembleia. Os trabalhadores (as) deliberaram por unanimidade fazer um dia de paralisação no dia 22 de setembro, aderindo ao Dia Nacional de Paralisação de categorias do serviço público e outros trabalhadores (as) rumo a greve geral. No mesmo dia será realizado um ato as 14 horas em frente a Secretaria Estadual de Saúde. Após a manifestação, os trabalhadores (as) da saúde irão até a Avenida Paulista para se somarem aos demais setores na caminhada contra retirada de direitos trabalhistas.










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