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    UNE adere a paralisação nacional dos trabalhadores por “Nenhum direito a menos”
    Autor: Portal UNE
    22/09/2016

    Crédito Imagem:

    Setor educacional soma às pautas protesto contra a Lei da Mordaça, a cobrança de mensalidade nas instituições públicas e na defesa do Pré-Sal
     
    As principais Centrais Sindicais do país convocam uma paralisação geral nacional nos postos de trabalho nesta quinta-feira (22). A principal pauta da manifestação é unir forças para dizer que não aceitarão a retirada dos direitos da classe trabalhadora, proposta pelos ministros do governo ilegítimo de Michel Temer.

    A União Nacional dos Estudantes aderiu a paralisação e convocou os estudantes a apoiarem os profissionais do ramo da educação. O protesto tem o apoio e adesão das diversas entidades, movimentos, organizações e coletivos que compões as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.

    “Dia 22 de setembro, todos nós, trabalhadoras e trabalhadores, vamos estar nas ruas dando um recado para esse governo golpista, dizendo que não vamos tolerar que mexam em nossos direitos. Rumo à greve geral”, convoca o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

    A ideia é a partir da mobilização do dia 22 potencializar uma greve geral contra a retirada de direitos.
    As pautas de luta do Dia Nacional de Paralisação são contra o ajuste fiscal que consta na PEC 241/2016, que congela investimentos públicos na Saúde e na Educação nos próximos 20 anos, e o projeto de Lei 257/2016, que trata das condições de renegociação da dívida dos Estados e Municípios.

    Além disso, a mobilização é contra as privatizações e a entrega do Pré-sal; em defesa dos salários e do emprego; em defesa dos direitos e dos programas sociais; contra o PLC 30 das terceirizações sem limites e diz não à Reforma da Previdência.

    Educação na luta:

    No setor da educação professores e estudantes devem aderir a paralisação em universidades e escolas de todo o Brasil.

    A presidenta da UNE, Moara Correia, destacou que é preciso reforçar as mobilizações conjuntas entre a entidade e os movimentos sociais. E convocou os estudantes a se organizarem. “No dia 22, está prevista o início da construção de uma greve geral, para os trabalhadores pararem as fábricas e os estudantes pararem as universidades, assim como as ocupações urbanas vão parar as rodovias. A UNE tem que se incorporar a este momento, a juventude precisa se radicalizar e dizer que nós não topamos um governo que quer destruir a nossa educação”.

    Servidores públicos que atuam nas universidades Estaduais e Federais de Norte a Sul em todos os estados devem ser mobilizar.

    A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) deve parar completamente. Os professores já decidiram pela paralisação e o DCE também vai realizar um ato na universidade logo no início da manhã, seguido de uma série de aulas públicas pelos setores da universidade e restaurante universitário.

    Incorporam-se as pautas dos trabalhadores, os protestos no setor educacional como contra a ‘Lei da Mordaça”; a cobrança de mensalidade nas instituições públicas e na defesa do Pré-Sal principal fonte de financiamento de umas das maiores conquistas do setor 10% do pib para a Educação.

    No Paraná, cerca de 100 mil profissionais do magistério vão aderir à greve parcial com aulas de 30 minutos. A APP-Sindicato também aprovou que participará da greve geral nacional contra a retirada de direitos da classe trabalhadora em nível nacional. A educação é entusiasta das palavras de ordem “Fora Richa” e “Fora Temer, Diretas Já”

    Os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) também vão paralisar as atividades segundo os Sindicato dos Docentes das Universidades Federais seguindo o movimento nacional de servidores públicos.
    Técnicos e professores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e do Instituto de Geociências da UFBA também vão aderir a paralisação.









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