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    Abertura do 7º Congresso da CNTSS destaca a luta contra retirada de direitos
    Autor: SindSaúde-SP
    29/11/2016

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Na noite desta segunda-feira (28), a CNTSS realizou a cerimonia de abertura do 7º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social. O Congresso iniciado no dia 28 de novembro vai até dia 1 de dezembro, em Atibaia-SP. O tema desta edição é “A Seguridade Social no atual cenário do Brasil”.

    As 20:30 iniciou-se a leitura, para posterior aprovação do regimento interno do 7º Congresso da CNTSS/CUT . Em seguida o economista e mestre em ciência política, Carlindo Rodrigues, apresentou o novo livro do DIEESE “Greves no Brasil”, que reúne depoimentos de lideranças de greves históricas no país.

    A abertura solene do 7º Congresso teve início com o poema “Analfabeto Político”, (ao fim do texto), de Bertolt Brechet. Em seguida participaram da mesa para uma saudação aos trabalhadores (as): Sandro Alex, presidente da CNTSS/CUT; Douglas Izzo, presidente da CUT-SP; Sergio Nobre, secretário geral CUT Nacional; Maria Aparecida Faria, diretora SindSaúde-SP e secretária adjunta da CUT Nacional; Maria Júlia Nogueira; secretária de combate ao racismo da CUT Nacional; Denise Motta Dau, secretária de Mulheres da Prefeitura de São Paulo; Juliana Salles, executiva nacional da CUT, Jocélio Drummond de Andrade, secretário Regional da ISP (Brasil); Joe Simões, SEIU – Service Employees International Union.

    Durante as falas dos companheiros e companheiras convidados para a mesa abordaram temas como a retirada de direitos, os avanços do governo Lula e Dilma para superação de desigualdade e acesso a saúde, educação e trabalho no Brasil. “Foi pelos acertos desses governos [Lula e Dilma] que se aconteceu um golpe parlamentar, jurídico, midiático no Brasil”, declarou Denise, que além de secretária municipal de Mulheres da Prefeitura de São Paulo, também é trabalhadora da saúde.

    O presidente da CNTSS destacou que apesar do momento difícil, não podemos ser pessimistas. Lembrou que a classe trabalhadora demorou 502 anos para eleger um representante para presidir o país e fez críticas ao governo Temer e a PEC 241. “Enquanto o mundo inteiro discute desindexar a economia, o Brasil decide congelar os gastos públicos, cortar despesas essências, que não deveriam ser vistas como despesas, mas sim investimentos. O que está acontecendo no Brasil é um soluço do conservadorismo, mas o povo já começa a perceber qual o projeto do governo golpista”.

    Ao fim das atividades os delegados e delegadas confraternizaram no coquetel de lançamento do livro “Greves no Brasil”. A secretária geral da CNTSS e diretora executiva do SindSaúde-SP, Célia Regina é uma das entrevistadas do livro.
     
    Analfabeto Político
     

    O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
    O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.









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