Congresso da CNTSS debate conjuntura nacional e internacional
Autor: SindSaúde-SP
29/11/2016
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O segundo dia (29) do 7º Congresso da CNTSS iniciou-se com uma mesa de Análise de Conjuntura Nacional e Internacional. Logo no início da manhã desta terça, os (as) delegados (as) já estavam no plenário para ouvir o economista, cientista político e coordenador do mestrado da FLASCO/FPA, William Nozak; Joe Simões, diretor da SEIU; o secretário geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre; o secretário regional da ISP, Jocélio de Andrade; e a secretária de mulheres da CNTSS e também secretária adjunta da CUT, Maria Ap. Faria.
A condução da mesa foi feita pelo presidente da CNTSS/CUT, Sandro Alex e pela secretária de relações do trabalho da CNTSS, Mária de Fátima Cunha. Na análise de conjuntura foram expostas as diferenças entre os dois projetos existentes desde a disputa eleitoral de 2014, aquele defendido pelo campo democrático e popular e outro bancado pelos empresários que financiaram o golpe estado no país. Também foi realizado um paralelo entre o crescimento da política neoliberal em outros lugares do mundo e da América Latina. Após as falas dos convidados para a mesa, a palavra foi aberta para delegados e delegadas que estavam no plenário.
O diretor da SEIU, um dos maiores sindicatos dos EUA com mais de dois milhões de filiados, Joe Simões alertou sobre a relação entre o que acontece lá e aqui no Brasil. De acordo com Joe, Obama tinha problemas parecidos com os de Dilma para aprovar projetos relevantes para o país, isso se daria pela influência do poder econômico. “Hoje o capitalismo selvagem tem mais força que os governos”. Joe também chamou atenção dos dirigentes sindicais presentes sobre uma incoerência entre o discurso de defesa do SUS e a prática realizada. “Todos nós defendemos o SUS certo? Mais muitos sindicatos negociam planos de saúde privados, esses planos são um problema para o SUS”, alertou.
As atividades da manhã foram encerradas com um minuto de silencio em respeito à memoria das vítimas do voo que caiu hoje nas imediações de Medelin na Colômbia e ocasionou a morte de trabalhadores da comunicação, do futebol, da companhia aérea e de outras categorias. #SomosTodosChapecoense