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    Trabalhadores (as) debatem a seguridade social no Congresso da CNTSS
    Autor: SindSaúde-SP
    30/11/2016

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    A sexta mesa de debate do 7º Congresso da CNTSS/CUT debateu “A Seguridade Social no atual cenário do Brasil”. A atividade faz parte da programação do evento e aconteceu durante a tarde desta terça-feira (29).

    O professor doutor, diretor do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp, Denis Maracci, foi o convidado para fazer uma exposição sobre a temática. Completavam a mesa Maria Júlia Nogueira, secretária de combate ao racismo da CUT nacional; Cláudia da Silva Santos, primeira tesoureira da CNTSS; Maria de Fátima Cunha, secretária de relações do trabalho da CNTSS. Coordenaram o debate os diretores executivos da CNTSS Célio dos Santos e Miriam de Oliveira Andrade.

    O debate foi uma oportunidade de esclarecer questões referentes à proposta Temer de Reforma da Previdência. Caso seja aprovada, a reforma irá aumentar a idade da aposentadoria para 65 anos, além de desvincular os benefícios da previdência dos reajustes de salário mínimo. Hoje os benefícios previdenciários são vinculados e atualizados de acordo com o crescimento econômico do último biênio e também pela inflação do ano anterior. O governo quer reduzir os gastos e pretende reajustar os benefícios apenas a partir do índice inflacionário.

    Como em todos os debates até o momento neste 7º Congresso, o golpe à presidenta Dilma, a PEC 241 e o ilegítimo governo Temer nortearam boa parte das intervenções dos (as) delegados (as). O professor Denis indicou que o cenário no país é grave, há uma recessão, conflito entre os poderes e instabilidade política. “O Brasil caminha para uma crise social muito significativa. Um caminho que a gente sabe onde começa, mas não sabe onde termina. O que nos garante que teremos eleição em 2018? Em 1965 também era esperada uma eleição”, alertou.

    Maria de Fátima ressaltou que atuação do movimento sindical é determinante para a compreensão dos trabalhadores sobre o momento atual. “O golpe não é contra a presidenta Dilma, não é contra o Partido dos Trabalhadores, o golpe é contra o direito da classe trabalhadora, por isso a classe trabalhadora precisa entender a importância da unidade”, disse.
    No fim da tarde, os (as) delegados (as) se reuniram em Assembleia Geral para discutir e deliberar sobre alterações estatutárias.









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