Trabalhadores da Saúde fazem Assembléia Geral
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    Trabalhadores da Saúde fazem Assembléia Geral
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    05/05/2005

    Crédito Imagem:

    Trabalhadores públicos da Saúde no estado de São Paulo fazem Assembléia Geral da Campanha Salarial 2005 amanhã, 6 de maio, a partir das 10 horas na quadra do Sindicato dos Bancários, rua Tabatinguera, 192.
    A pauta de reivindicações foi entregue pelo Sindsaúde-SP no dia 23 de março e desde então nenhuma proposta concreta foi apresentada pelo governo estadual.
    Na última assembléia geral, realizada no dia 8 de abril, os trabalhadores aprovaram por unanimidade indicativo de greve, caso o governo estadual não apresente proposta de melhoria salarial.
    Durante o mês de abril, para debater e organizar o movimento em cada local de trabalho, aconteceram reuniões, assembléias e plenárias em todas as regiões do estado. Também foram programados atos públicos e distribuição de carta aberta à população.
    Outra ação da campanha foi o abaixo-assinado contra o Assédio Moral e pela Liberdade de Organização Sindical dos Trabalhadores da Saúde. A coleta de assinaturas entre os trabalhadores e a entrega do documento a diversas instâncias do poder público estadual e municipal serviram para debater e divulgar o problema vivido pelos funcionários e que é um dos pontos da pauta de reivindicações.
    Pauta
    - Fim do assédio moral
    - Reajuste salarial de 25%
    - Jornada de 30 horas semanais para todos
    - Plano de carreira e incorporação das gratificações
    - Aumento do Vale-Refeição de R$ 4,00 para R$ 10,00
    - Manutenção do emprego e contratações através de concurso público
    - Melhoria do atendimento no Iamspe
    - Prêmio de Incentivo para os trabalhadores municipalizados, do Hospital das Clínicas de São Paulo e Ribeirão Preto e do Instituto Dante Pazzanese
    A defesa do fim do assédio moral sobre os trabalhadores da saúde visa a implantação de medidas concretas que acabem com o tratamento indigno dispensado aos trabalhadores pelas gerências e pela falta de condições de trabalho e baixos salários.
    O índice reajuste salarial de 25% considera as perdas desde agosto de 2001, quando, após 31 dias de greve, a categoria conquistou um reajuste de R$ 80,00. No ano passado, após uma greve de 45 dias, os trabalhadores da saúde conquistaram um reajuste sobre a GEA, que significou R$ 50,00 para o auxiliar de serviços, R$ 80,00 para o auxiliar de enfermagem e R$ 198,00, para o médico. Enquanto, de agosto de 2001 a fevereiro de 2005, o IGP-DI (índice usado pelo governo estadual para calcular o aumento da arrecadação) foi de 39,7%.
    A pauta de reivindicações inclui ainda a regulamentação da jornada semanal de 30 horas para todos os trabalhadores da Saúde; a implantação imediata do Plano de Carreiras elaborado em 2001 pelo governo do estado e o Sindsaúde-SP, com a incorporação das gratificações; a manutenção do emprego e em contratações através de concurso público; a melhoria do atendimento do Iamspe.
    Também faz parte da pauta a extensão do prêmio de incentivo para os trabalhadores municipalizados, do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, do Hospital das Clínicas de São Paulo e do Instituto Dante Pazzanese.
    Outra questão é o aumento do vale-refeição de R$ 4,00 para R$ 10,00. Na Assembléia Legislativa de São Paulo, os funcionários recebem um vale de R$ 9,00 e querem um aumento para R$ 15,00.









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