Sindicato unido e forte
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    A Internet dos Outros
    Autor: Francisco Santos
    06/02/2017

    Crédito Imagem: Google

    Muitos de nós crescemos, sob um ideal de país e de política para o Brasil e para o futuro, como citei no final do texto capitulo anterior, sim houveram inúmeros aspectos positivos no governo da esquerda no Brasil. O que ficou claro para quem nasceu em um país muito mais frágil e pobre.


    Mas e para aqueles que nasceram durante a transição de um país dominado pela fome e miséria, para um país pensado para todos?

    O que foi passado do antes como contexto histórico para que as gerações atuais e futuras entendam que o país estava muito, mas muito pior?


    Em todos esses últimos 14 anos de governo de PT a nível nacional, o que foi feito para a regulação da mídia e criação de mecanismos populares de comunicação?


    Pouco ou quase nada se foi feito, exemplo claro disso é a lei do Código Civil da Internet, que embora tenha inúmeros avanços, deixou algumas coisas completamente de fora; quando colocamos a realidade dos serviços de hospedagem hoje utilizados no Brasil.


    Porque como fazer a lei ser seguida na prática se quase todos os sites brasileiros tem sua hospedagem feita nos EUA?


    E o que dizer com relação a dados de pessoas como RG, CPF, fotos e endereço, quando os bancos de dados desses sites estão lá na terra do Tio San?


    Muito pouco serve a lei nesses casos, quando para que a lei seja cumprida, seja necessário entrar em contato com tantos órgãos e empresas, ou até mover ações internacionais para remover ou punir o gestor de um conteúdo.


    Seria necessário além da lei do código civil da internet, uma política de incentivo a criação de servidores Brasileiros, incluindo a diminuição de impostos sobre produtos necessários para a montagem e configuração de servidores; Além é claro de medidas eficazes e de baixo custo de treinamento sobre essas tecnologias, para que a briga contra os monopólios fosse real e eficaz.


    Tudo isso ainda não é suficiente se não existir uma rede de internet brasileira, rápida, eficiente e de baixo custo. Não é possível nos dias de hoje que muitos brasileiros de baixa renda paguem caro por uma internet ADSL ou 3G de baixa qualidade enquanto que pessoas que moram bem localizados paguem barato por uma internet, muito mais rápida.


    Fica claro para quem sabe fazer contas, que o pobre paga caro para que o Rico possa pagar barato, isso é errado pois o óbvio é que quem tem mais dinheiro pode pagar mais. E se é para nivelar e se pagar de forma igual o pobre tem que ter direito ao mesmo tipo de internet.


    Durante as discussões para o Código Civil da Internet, levou-se em consideração muito mais o ponto de vista das teles do que dos profissionais de tecnologia que teriam muito mais a acrescentar.










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