Notícia
A direção do SindSaúde-SP se reuniu na manhã desta quinta-feira (30) com a direção da Sucen, dentre os pontos de pauta estavam as gratificações de campo dos (as) trabalhadores (as), os exames de colinesterase, as más condições das viaturas, a progressão salarial, a sexta básica, a efetivação do PPI (Programação Pactuada e Integrada) e os concursos públicos.
A reunião iniciou-se com uma apresentação do Sesmt (Serviço Especializado em Engenharia da Segurança e em Medicina do Trabalho), onde foi abordado o PPRA (Programa de Prevenção de Risco Ambiental) e o PCMSO (Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional). A apresentação focou na saúde do trabalhador, expondo dados e números sobre tabagismo, alcoolismo e outros.
Em seguida passou-se para os pontos da pauta, representando a Sucen estavam o superintendente, Dalton Fonseca Jr; a chefe de gabinete, Flora Teles e o chefe de RH, Joel Guimarães; pelo SindSaúde-SP: os diretores Jorge Alexandre (sec. de imprensa), Cleonice Ribeiro (vice-presidente), Maria Ap. de Deus (sec. geral) e o presidente Gervásio Foganholi.
Com o corte de 30 a 40% no orçamento da Sucen, as gratificações de campo ficam restritas as atividades de responsabilidade estadual. Ou seja, ela será paga para o combate à febre amarela, chagas, leishmaniose, dentre outras doenças que o combate é de responsabilidade do governo do Estado.
O sindicato perguntou sobre a periodicidade dos exames de colinesterase, a direção da Sucen informou que anualmente são feitos dois exames por ano, e que o ideal é um antes da epidemia (março e abril) e outro depois (outubro e novembro). Também foi abordado as más condições das viaturas, o encaminhamento foi para que os diretores regionais da Sucen enviem pedidos para o concerto dos carros, de acordo com o Dalton nenhum pedido dessa ordem foi negado.
Sobre a progressão salarial, um avanço: a progressão da Lei 1157 (área técnica) será paga até o mês de junho, porém os da lei 1080 (área administrativa) ainda não há previsão de pagamento.
Em relação ao recebimento da sexta básica atrasadas (de novembro e dezembro de 2015) dos trabalhadores permanentes não houve avanço na negociação. O SindSaúde irá estudar a viabilidade jurídica para os trabalhadores receberem esse benefício.
Questionados sobre a efetivação do PPI, a direção da Sucen informou que 85 trabalhadores aguardam avaliação da Secretaria de Estado da Saúde para a efetivação. Já em relação ao concurso público, Dalton declarou que fará reunião no palácio para discutir a possibilidade de ampliação de verbas para chamar os trabalhadores já aprovados.
A Sucen também informou que o Ministério Público deu prazo de 90 para acabar com o desvio de função, isso irá acarretar diretamente os trabalhadores (as) que estão desviados para função de motorista. A próxima mesa de negociação entre o sindicato e a Sucen será marcada para daqui três meses.