Notícia
Nesta última terça-feira (20) iniciou-se o “Junho de Lutas” período (20 a 30) em que trabalhadores (as) estão de plantão e em mobilizações constantes para barrar as devastas reformas trabalhista e previdenciária do governo Temer.
A jornada de lutas foi organizada pela CUT e por outras Centrais Sindicais, o SindSaúde-SP aderiu a mobilização e realizou diversas panfletagens e atos em unidades de saúde pelo estado.
Em São Paulo, panfletagens foram realizadas em Hospitais, conversando com usuários e trabalhadores (as) sobre a importância de se manifestar nas ruas contra a reforma da previdência e trabalhista. Também foram realizadas panfletagens nas saídas de metro e na praça sé, onde aconteceu uma grande manifestação no fim da tarde.
Na atividade da capital, os participantes também comemoraram a derrota sofrida pelo governo nesta terça, quando o relatório da reforma Trabalhista foi rejeitado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Entretanto, lembraram ser preciso permanecer nas mobilizações, já que a CAS foi apenas uma das etapas do processo até chegar ao plenário
No interior foram realizados atos em praças e panfletagens em lugares públicos. Desde a madrugada desta terça, o estado de São Paulo participou da mobilização nacional que deu início a jornada Junho de Lutas, que irá promover manifestações nos próximos dias para pressionar o Congresso a votar contra as reformas. Diversas categorias participaram por meio de paralisações e assembleias nas fábricas, distribuição de informativos e diálogo com a população nos principais pontos de circulação.
pesar do sucesso das mobilizações, foram registrados repressões contra servidores no Paraná e uma prisão de um líder sindical em Brasília, situações que foram criticadas pela secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Brasil, Jandyra Uehara Alves, que lembrou que desde o golpe de 2016 os movimentos sindical e sociais têm sido criminalizados e reprimidos em suas ações. “Esse governo golpista não consegue implementar essas reformas destruidoras de direitos com democracia. Pra isso foi preciso um golpe, pra isso é preciso reprimir o movimento sindical e os populares”.