Ano de grandes desafios
Sindicato unido e forte
desde 1989


    Ano de grandes desafios
    Autor: Gilson Santos- Diretor Subsede do Quarteirão
    04/01/2018

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O ano de 2018 inicia com grandes desafios no campo sindical, teremos como conjuntura nada animadora para os trabalhadores (as), principalmente dos setores públicos.

    Completamos em 2017, 100 anos da 1º Greve Geral, nunca antes na história do nosso país houve uma greve tão intensa e de impactos tão significativos como a de 1917. Houve um enorme grau de aceitação por parte da sociedade e o próprio Estado também foi obrigado a se posicionar de forma responsável e com soluções atrativas para os operários.

    Comparando algumas exigências dos trabalhadores de 1917 com atual cenário de luta em 2018, podemos perceber como uma agenda de retrocessos está sendo imposta no Brasil:

    1) Que o direito de associação seja respeitado para os trabalhadores (1917);

    A reforma trabalhista proposta pelo governo Temer, além de rebaixar direitos, diminuir os custos das contratações (e das demissões) pelas empresas e aumentar o lucro dos empresários no Brasil, despreza o papel dos sindicatos / associações.

    2) Aumento de 25% no salário dos melhores cargos e 35% nos cargos de salários mais baixos (1917);

    Naquela época já se exigia reajuste de salários significativos aos trabalhadores e hoje atualmente completamos 40 meses sem reajuste salarial para servidores público de SP e o Governador Geraldo Alckmin sanciona projeto de sua autoria de congelamento por mais 24 meses. Mais antes de terminar o ano (27/12), concedeu para si próprio, Vice e Secretariados reajuste de salários.

    3) Que a semana seja inglesa, com jornadas de no máximo 8 horas (1917);

    Com a reforma trabalhista sancionada afrouxa também os limites para jornadas de trabalho e horas extras. Ao mesmo tempo em que eleva o teto diário para 12 horas, e as empresas não precisam comunicarem a realização dessas horas extras ao Ministério do Trabalho.
    Resumindo: Comparando apenas 3 pontos das exigências dos operários em 1917, iniciamos o ano de 2018 com retrocessos de mais 100 anos. Juntos podemos fazer também como os trabalhadores de 1917 que foram para ruas e fizeram greve, e não só geral, mas também das categorias, como a nossa da saúde.

    É nas mobilizações e luta que fazemos os melhores debate e reflexões para influenciar nas eleições.









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