Na última sexta-feira (12) durante sessão da Câmara Municipal, os vereadores de Poá aprovaram o PL 001/2018. O projeto é objeto de muita discussão e não tem apoio do funcionalismo público municipal. A categoria afirma que o Projeto de Lei visa demitir trabalhadores (as). Em uma carta aberta produzida conjuntamente pelos sindicatos que representam as categorias, alertam que em 20017 Poá já perdeu trabalhadores (as) terceirizados que foram demitidos. Segundo a carta o alvo da vez são os servidores aposentados que continuam na ativa.

A prefeitura de Poá defende as demissões sob o argumento da queda na arrecadação do município com a mudança na cobrança do Imposto Sobre Serviço (ISS). Porém o funcionalismo público responde que essas medidas estão “condenando a qualidade dos serviços públicos para manter os lucros dos ricos e os privilégios dos políticos”.

“A dívida ativa das empresas com o município, ultrapassa R$ 160 milhões, e é cobrada à conta gotas. Não aceitamos que o povo pague essa conta! Desde o ano passado lançamos um desafio ao prefeito, seus secretários e vereadores. Comecem cortando seus salários e privilégios!”, diz a carta aberta assinada pelo SINTEP, SINSERP e SINDSAÚDE

Na última segunda-feira os trabalhadores (as) realizaram uma grande manifestação e reunidos em assembleia deliberaram por entrar em estado de greve. A diretora do SindSaúde-SP, Katia Aparecida dos Santos, informou que as mobilizações estão se intensificando nos locais de trabalho para preparar uma possível greve.  Segunda ela, nessa sexta-feira (19) a categoria fará novamente um grande ato e em seguida se reunirá em assembleia para decidir sobre a greve.

Katia também informou que uma reunião foi agenda com o prefeito de Poá, para esta quinta-feira (18), na negociação a reivindicação dos trabalhadores (as) é o veto total do projeto pelo prefeito.