Notícia
Com a epidemia de Febre Amarela, que se espalhou pelo estado de São Paulo, governo Alckmin decidiu reabrir a contratação temporária de trabalhadores para a SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias). O processo de contratação estava a vários meses parado na superintendência.
O SindSaúde-SP é contrário a esse modelo de contratação, já que esses trabalhadores são contratados temporariamente por ano, e os mesmo precisam de um longo período de treinamento. “Um dos problemas para o combate dessa epidemia é a falta de pessoal, porém esses trabalhadores temporários quase não vão ao campo. Quando eles estão aptos para o combate do vetor, o contrato já está para vencer. Eles precisam de tempo para aprender a eliminar criadouros, para passar inseticida e principalmente abordar e orientar a população”, explicou Jorge Alexandre, diretor de imprensa do SindSaúde-SP e trabalhador da SUCEN.
Alexandre também explicou que o governo vem negligenciando a SUCEN, de acordo com ele existem muitos problemas estruturais. “Existe locais com muitas viaturas quebradas, com poucos veículos funcionando como os agentes vão fazer o combate do vetor?”, questionou.
O diretor sindical lembrou que a última vez que foram realizadas contratações temporárias a SUCEN demorou para honrar seus compromissos e pagar a sexta básica dos temporários. “A forma desta contratação está sendo parecida com a anterior, só espero que superintendência assuma e honre o compromisso de pagar todos os direitos dos novos contratados”, declarou.
O orçamento da SUCEN baixou de 2017 (R$93.442.851) para 2018 (R$92.522.514), de acordo com a LOA (Lei Orçamentária Anual). O orçamento para produção e fornecimento de vacinas também diminuído pelo estado. Veja na tabela: