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    Sem Isonomia: deputados apoiam Alckmin e Saúde fica como terceiro escalão
    Autor: Assessoria de Imprensa - SindSaúde-SP
    14/03/2018

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Nesta terça-feira (13) os deputados estaduais de São Paulo, que compõe a base do governo se mostraram fieis a Geraldo Alckmin ao aprovar de forma integral o projeto de reajuste salarial do servidor público. Os deputados do PT apresentaram 21 emendas ao projeto conforme debatido com os representantes dos trabalhadores (as) públicos estaduais, todas rejeitadas pela bancada governista que serve aos interesses de Alckmin. Entre elas, a emenda que defendia reajuste linear para todas as categorias no patamar de 7%.

    O projeto reajusta o salário de forma diferente entre as categorias. O governo Alckmin escolheu priorizar os trabalhadores (as) da educação que receberam 7% de reajuste. Em seguida, os policiais militares e civis com 4% e no terceiro escalão junto das demais categorias está os trabalhadores (as) da saúde com apenas 3,5%.

    O SindSaúde-SP esteve de plantão na Alesp nas últimas semanas, o objetivo era sensibilizar os deputados que o trabalhador (a) da saúde merece respeito e valorização. Foram realizadas manifestações com holerites, reuniões com a bancada e com líder do governo, mas nada adiantou. Os deputados governistas mostraram descaso com o servidor público e reafirmaram que seu papel na ALESP não é representar o povo, mas sim os interesses do governador.

    O SindSaúde-SP vinha buscando o caminho do diálogo, mas diante do descaso do governo e dos deputados estaduais irá avaliar junto da categoria os próximos passos da campanha salarial 2018. Já é sabido que os 3,5% não agradam os trabalhadores (as) da saúde, principalmente por terem a clareza que Geraldo Alckmin continuará devendo mais de 40% de reposição de perdas salarias acumuladas durante seugoverno.

    O descaso com o servidor e o serviço público é marca registrada de Alckmin, além de pagar salários vexatórios e tratar o servidor público de formar diferenciada, o governo está entregando o que é público para o privado. Na saúde, não para de crescer o número de Organizações Sociais gestando equipamentos públicos estaduais. Alckmin não realiza concursos públicos e investe em um política de extermínio do servidor público.

    Sabendo das pretensões eleitorais de Alckmin, que este ano deve ser candidato a presidência do Brasil, alertamos que votar Alckmin é votar contra o serviço público. O SindSaúde-SP junto dos trabalhadores (as) da saúde pública estadual, conhecedores que são do método Alckmin de fazer política lutarão contra Alckmin na presidência da república e em defesa do serviço público e do SUS.

    Reiteramos a toda categoria a importância de continuarmos unidos e mobilizados. Apesar da aprovação dos 3,5% continuaremos defendendo nossa pauta salarial. Somente com muita pressão e mobilização teremos a possibilidade de reverter este quadro. A direção do SindSaúde-SP se reunirá nesta semana para planejar as próximas ações da campanha salarial 2018.










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WILSONSARTORELLI 14/03/2018
Já sabia que as manifestações não iriam surtir o efeito desejado. Todos sabem que o Governo tem maioria na ALESP. Então, só poderia dar nisso. Infelizmente temos de aceitar essa miséria e, claro, não votar nesse candidato nem pra síndico de condomínio.

AngeloDAgostini 14/03/2018
É um erro priorizar o dialogo, tem que aliar o dialogo com a mobilização. No ano passado propus divulgar nossos salários para a sociedade, foi aprovado em assembléia e somente um ano depois a marcha dos holerites foi chamada. Parabéns aos professores por terem lutado e conquistado um aumento, que mesmo pequeno, foi fruto da luta deles e não um privilégio do Alckmin. Tem que marcar a assembléia logo.