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    Eleger os DSBs, fortalecendo o sindSaúde-SP
    Autor: Assessoria de Imprensa - SindSaúde-SP
    29/03/2019

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    As plenárias que o SindSaúde-SP está realizando no estado de São Paulo têm como objetivo mobilizar a categoria para reagir à desvalorização do funcionalismo. Há anos os governos vêm na linha de aplicar o projeto de desmonte dos serviços públicos e retirando direitos.

    Estamos reunindo os (as) trabalhadores (as) da saúde pública para dar um impulso na campanha salarial e eleger os Delegados Sindicais de Base da nova gestão 2019 / 2021, para organizar uma grande mobilização na defesa do SUS e da saúde pública.

    No estado de São Paulo o número de funcionários públicos da administração direta cai de 469 mil para 380 mil entre 2014 e 2018, uma queda de quase 20% em apenas 4 anos. E na Secretaria da Saúde não é diferente, no mesmo período despencamos de 55,8 mil para 45,8 mil trabalhadores, uma queda de 18%.

    Mas nem a Saúde, a Educação e a Segurança melhoraram. A ideia de que a privatização é boa não se comprova aqui. A população não percebe melhoras no atendimento, e as nossas condições de trabalho só pioram.

    Calculamos que por causa da inflação os nossos salários desvalorizaram 46% entre 2012 e 2018. Isso quer dizer que perdemos quase a metade do nosso poder de compra. Mas não é só isso, vivemos uma situação permanente de sobrecarga de trabalho por falta de reposição e diminuição de funcionários. Convivemos com um ambiente de trabalho deteriorado, marcado por assédio moral por parte das chefias e também por conflitos com a população, que reivindica mais qualidade no atendimento e nos responsabiliza pela precariedade.

    E o problema só piora quando analisamos as finanças públicas, porque fica evidente que o funcionalismo e a qualidade do serviço público não são prioridades para o governador. A receita prevista pelo governo para 2019 é de R$ 231,162 bilhões, valor 6,57% maior que em 2018.

    O orçamento público sempre reflete escolhas políticas que o governo faz. O governo tem dinheiro em caixa, mas não abre concursos e não realiza novas contratações, também não aumenta o salário a ponto de repor nossas perdas, e tão pouco investe na melhora das condições de trabalho.
    Mas é a nossa vida que está em jogo, e como resultado desse descaso a nossa categoria está cada vez mais adoecida. Apenas em 2017 foram registrados mais de 2 mil pedidos de licença médica de trabalhadores da Saúde (dado do DPME), em número absoluto representa quase a metade do funcionalismo no setor. O custo da falta de prioridade é a precarização da saúde pública e também da vida dos servidores.

    Além dos problemas específicos da nossa categoria, toda a classe trabalhadora brasileira sofre ataques, a Reforma da Previdência proposta pelo governo do Bolsonaro é o maior exemplo de ameaça de retirada de direitos que vamos enfrentar nos próximos anos.

    Mas juntos somos dortes, e podemos mudar essa situação. Com unidade organização e trabalho diário de diálogo com os trabalhadores (as) podemos reagir e mostrar para os governos estadual e federal que não se brinca com a saúde pública e com os direitos conquistados pelo povo.

    Por isso que convidamos todos e todas a participarem ativamente do calendário de atividades do SindSaúde-SP no seu local de trabalho, na sua região e nas atividades estaduais.

    Vamos fazer juntos! As eleições dos Delegados Sindicais de Base e uma grande Campanha Salarial, e sai mais forte do que nunca para defender os nosso direitos, o SUS e uma vida melhor para todos (as).
     
    Cleonice Ribeiro
    Presidenta do SindSaúde-SP
     
    Roseli Aparecida Ilídio
    Secretaria de Organização do SindSaúde-SP

    Chamada para as eleições de Delegados Sindicais de Base











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