SindSaúde-SP defende Educação e direito à Aposentadoria
Autor: por Nádia Machado, do Sindsaúde-SP
31/05/2019
Crédito Imagem: SindSaúde-SP
1,8 milhão protestaram, ontem (30), contra a retirada de direitos promovida pelo Governo Federal
O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), ao lado estudantes, professores, diversos sindicatos e entidades, participou do segundo grande ato nacional em defesa da Educação e contra a Reforma da Previdência, realizado na última quinta-feira, 30 de maio.
Só na cidade de São Paulo cerca de 300 mil pessoas ocuparam o Largo do Batata, na região de Pinheiros, segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE). Já ao anoitecer, os manifestantes seguiram em direção à Avenida Paulista onde o ato foi encerrado. A UNE estima que cerca de 1,8 milhão de pessoas foram às ruas de todo o país.
Inicialmente, de acordo com dados da UNE e das CUT’s estaduais, havia manifestações confirmadas em 24 capitais e 45 municípios no interior e no litoral de todo o país. Mas esse número cresceu exponencialmente e o Tsunami pela educação e em defesa da aposentadoria mobilizou todos os 26 estados brasileiros, o Distrito Federal e 208 cidades.
Além da UNE, o ato também foi organizado pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), com o apoio da CUT, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) e os sindicatos filiados, que aderiram ao dia de luta e estão organizando suas bases para participar, assim como outras centrais sindicais.
Agora é Greve Geral!
A presidenta do SindSaúde, Cleonice Ribeiro, reforça que o movimento de 14 de junho, data em que será realizada a Greve Geral, precisa ser maior do que o realizado em 15 e 30 de maio. “A participação dos trabalhadores nos atos, fazendo assembleias, conscientizando a população é uma das formas que temos de mostrar para o governo que não vamos permitir que nossos direitos sejam retirados”, afirma Cleonice.
SindSaúde-SP contra a Reforma da Previdência
O SindSaúde-SP é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6, de 2019, que instituí a Reforma da Previdência, porque se ela for aprovada, prejudicará as trabalhadoras e trabalhadores, retirando direitos que levaram anos para serem conquistados.
Em relação aos trabalhadores do serviço público, as regras da PEC prejudicarão principalmente as mulheres, pois terão que trabalhar 7 anos a mais do que é determinado atualmente e só terão direito a 60% do valor do benefício. E para conquistar o direito à aposentadoria integral, terão que contribuir por 40 anos. No caso dos homens, terão que trabalhar por mais 5 anos e também terão direito apenas a 60%.
Além de participar das atividades e aderir à Greve Geral, os diretores do SindSaúde-SP estão coletando assinaturas nas unidades para o abaixo-assinado contra a Reforma da Previdência.
Você também pode imprimir a folha, coletar em sua unidade e entregar aqui no SindSaúde-SP ou na subsede mais próxima. Todas as assinaturas, serão entregues à CUT, que junto as demais centrais irão construir um documento único para entregar ao Congresso Nacional, como forma de demonstrar a insatisfação da população com a Reforma da Previdência.