Campanha Salarial 2019: CRH adia reunião de negociação
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    Campanha Salarial 2019: CRH adia reunião de negociação
    Autor: por Redação SindSaúde-SP
    30/09/2019

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH) da Secretaria do Estado da Saúde (SES) adiou mesa de negociação com o SindSaúde-SP para o dia 17 de outubro. As reuniões são realizadas toda última quarta-feira do mês. Contudo, apesar da CRH manter a mesa permanente, o SindSaúde-SP está enfrentando a resistência do governo estadual para negociar o reajuste salarial das trabalhadoras e trabalhadores da saúde. 

    Para piorar a situação, o secretário-adjunto estadual da Saúde, Alberto Hideki Kanamura, afirmou na última reunião de negociação, realizada no dia 28 de agosto, que não sabe o que será feito após o mês de outubro, pois a partir daí, segundo ele, “não terá mais dinheiro para remédios, equipamentos, exames, gasolina e demais necessidades para o atendimento.” 

    “O SindSaúde-SP, junto ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), está apurando a questão orçamentária apresentada pelo secretário-adjunto, pois o orçamento aprovado pela saúde daria conta de tal demanda”, explica Cleonice Ribeiro, presidente do SindSaúde-SP.   

    Sem negociação
    Mas não é de hoje, o que o SindSaúde-SP encontra dificuldade na negociação. “Para se ter uma ideia dos problemas que estamos enfrentando, entregamos a pauta de reivindicações em 1º de março, mas o Secretário de Saúde, José Henrique Germann, só nos recebeu em 22 de abril, e na época ele demonstrou que não tinha sequer lido o documento que havia sido entregue há mais de mês”, conta Cleonice. Desde então, não há retorno quanto pauta e muito menos uma contraproposta. 

    O SindSaúde-SP avalia que o posicionamento do governo demonstra o descaso com os cidadãos que necessitam da saúde pública de qualidade e com as trabalhadoras e trabalhadores que dedicam suas vidas a esse serviço.

    Reivindicações 
    Na campanha salarial deste ano, a assembleia de trabalhadoras e trabalhadores aprovou um reajuste de 45,58%, pois esse é o percentual necessário para repor a inflação, levando em consideração o Índice de Custo de Vida, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (ICV-Dieese), desde 1º de março 2012. 

    Além disso, os trabalhadores reivindicam o reajuste do valor do vale-refeição para R$ 34,49 por dia e aumento do valor do Prêmio Incentivo para todas as categorias com isonomia dentro de cada nível, além de 30 horas semanais como jornada máxima de trabalho para os cargos administrativos das autarquias, sem redução de salário.









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