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    Sucen oficializa quais são as 14 sedes e os setores que serão desativados
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    17/12/2019

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) divulgou no dia 10 de dezembro, no Diário Oficial, quais são as 14 sedes e os setores que serão desativados com a reestruturação da estrutura física e da atuação em campo. A Portaria Sucen – 102, de 29 de novembro de 2019, determina o fechamento dos setores e sedes das cidades de Itanhaém; Guaratinguetá; Itararé; Avaré; Limeira; Rio Claro; Penápolis; Pereira Barreto; Panorama; Rancharia; Ourinhos; Jaú; Lins; e Tupã.

    Segundo o decreto, os trabalhadores e as trabalhadoras do setor e das equipes desativadas poderão ser remanejados para outras equipes. Nos próximos dias será divulgado quais as trabalhadoras e os trabalhadores que passarão pela mudança.

    Na última reunião de negociação, realizada em 18 de novembro, o superintendente da Sucen, Marcos Boulos, garantiu que não haverá demissões, nem mesmo dos trabalhadores contratados via Programação Pactuada Integrada (PPI). Na ocasião, Boulos explicou que as sedes e/ou setores que estão alugados e onde houver Departamentos Regionais de Saúde (DRSs) na cidade, os trabalhadores serão encaminhados para elas. É o caso de Marília, que serão fechados três setores e uma sede, mas todos os trabalhadores ficarão na cidade realocados na DRS.

    Contudo, o SindSaúde-SP vê com preocupação o fato dessa mudança ser por meio de portaria, sem passar uma discussão profunda com os trabalhadores. “Temos receio de que o governo faça toda a reestruturação dessa forma, sem que seja formada uma comissão da qual os trabalhadores possam participar para analisar e entender melhor o processo”, avalia Cleonice Ribeiro, presidenta do SindSaúde-SP.

    Cleonice teme que o governo desmonte a Sucen aos poucos, de maneira sorrateira. “Se continuar nesse ritmo, só será necessário enviar para Alesp a extinção oficial da autarquia, porque chegará num ponto que haverá pouca estrutura ou mais nenhuma sequer”, lamenta.

    Na última quarta-feira (11), o SindSaúde-SP realizou uma plenária com todos os trabalhadores que podem fazer parte da reestruturação da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), como no Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST/Aids-SP, Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac" (CVE), Instituto Adolfo Lutz, no Instituto Pasteur, no Núcleo de Apoio às Operações Regionais (NAOR), no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e na Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). Os trabalhadores querem que o coordenador da CCD, Paulo Rossi Menezes, esclareça como serão as mudanças e quais os impactos que ela pode causar aos serviços prestados à população.









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