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    Trabalhadores farão protesto contra o desmonte dos hospitais gerais de Guaianases e São Mateus, amanhã (10)  
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    09/06/2020

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

     
    O SindSaúde-SP organizará um grande ato amanhã (10), a partir das 14h, em frente à Secretaria de Estado da Saúde (SES) para cobrar um posicionamento do governo em relação aos trabalhadores e trabalhadoras dos hospitais gerais de Guaianases (HGG) e São Mateus (HGSM)  e sobre como ficará a atenção à população da zona leste e de toda a capital.
     
    O Governo do Estado está terceirizando o Hospital Geral de Guaianases para a organização social Santa Marcelina e está remanejando os 1 mil profissionais, além disso, o serviço está sendo esvaziado. “Recebemos diversas denúncias dos trabalhadores de equipamentos que estão sendo desmontados e de que a população está sendo dispensada sem nenhuma orientação de onde poderá ser atendido”, explica Valéria Fernandes, diretora regional do SindSaúde-SP.
     
    Entre as denúncias citadas por Valéria, há um vídeo que mostra até mesmo um tomógrafo desmontado em um galpão. Na imagem, a trabalhadora, que não quis se identificar, questiona como ficará a assistência à população e crítica o desrespeito aos trabalhadores que estão atuando há décadas na unidade.
     
    Já o Hospital Geral de São Mateus será cedido para a cidade de São Paulo, em um processo de municipalização diferente do que os trabalhadores estão acostumados, dessa vez, em vez de serem transferidos para a gestão da capital, os cerca de 1.200 trabalhadores receberam a informação que também perderão seus postos e também serão remanejados.
     
    A intenção tanto do governo do estado quanto da prefeitura de São Paulo é transformar as unidades em atendimento exclusivo para os casos de Covid-19.  “Os trabalhadores e nós do SindSaúde-SP também estamos preocupados como ficará os atendimentos à população, que dependem do HGG e do HGSM, somos a favor de um hospital de campanha para atender aos casos de Covid-19, sem que prejudique os tratamentos já oferecidos nãos hospitais”, reforça Valéria.
     
    Os trabalhadores são a favor da abertura de mais vagas para o atendimento de Covid-19 na região e que os serviços já ofertados à população tenham melhores condições. Para eles, o atendimento aos pacientes com Coronavírus também não pode prejudicar quem depende do serviço de urgência do hospital, caso contrário, aumentará o número de mortes por infartos, AVC, diabetes descontrolada, entre outras doenças. 
     
    O ato
    O ato foi agendado para essa quarta, pois ocorrerá uma reunião do SindSaúde-SP com a SES, às 15h. A reunião estava agendada para quinta-feira (11), às 13h, mas a Secretaria antecipou para amanhã. “Essa é a segunda vez que a secretaria muda data e horário dessa reunião, esperamos que dessa vez seja definitiva para que possamos discutir a situação dos trabalhadores dos hospitais, que estão se sentindo descartados, depois de décadas de dedicação”, avalia a presidente do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro.
     
    O SindSaúde-SP repudia as tercerizações em curso no estado e principalmente na capital e grande São Paulo, vários trabalhadores(as) sendo colocados a disposição, desrespeitando a história dessas pessoas no local de trabalho. Portanto, convocamos todos(as) para o ato amanhã.
     









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