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    Mais de 52,7 mil pessoas morreram por Covid-19 no Brasil e 1 milhão foram infectadas  
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    24/06/2020

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

     
    52.788 pessoas morreram no Brasil devido a Covid-19 e tivemos 1.152.066 casos confirmados, segundo a atualização mais recente do consórcio de veículos de imprensa*, divulgado nesta quarta (24), às 8h. É 11 vezes o número de mortes de registradas pela doença na China.
     
    O Brasil atingiu a triste marca de 50 mil mortes devido à Covid-19, no último sábado (20), com isso, o país passou a ser o 2º país com mais casos e mortes por coronavírus, depois apenas dos Estados Unidos, segundo o levantamento internacional feito pela Universidade Johns Hopkins.
     
    O estado de São Paulo também bateu o triste recorde de morte na última terça (23), foram 434 mortes por coronavírus em 24 horas. Totalizando 13.068 pessoas mortas pela doença. O número de contaminados chegou a 229.475 casos confirmados.
     
    Os números parecem alarmantes, mas tudo indica que a situação seja bem pior, pois não podemos nos esquecer de que também enfrentamos um problema de subnotificação no país, já que faltam testes e as prefeituras também afirmam que há casos de pessoas que vieram a óbito e não foram testados.
     
    Flexibilização
    Mesmo diante desses números alarmantes, há municípios flexibilizando a quarentena desde que o Governo do Estado, precipitadamente, lançou o chamado Plano São Paulo, que avalia a situação de cada cidade pelo número de casos e quantidade de leitos disponíveis. O plano apresentava diversos pontos questionáveis, como o fato da cidade de São Paulo estar classificada com a cor amarela, que seria a 3º fase, permitindo a abertura de comércio de rua, enquanto todas as cidades ao redor da capital foram classificadas como vermelha, na 1ª fase, com restrições mais rígidas.
     
    Contudo, a flexibilização feita em período que tudo indica que estamos nos aproximando ao pico da curva da doença, contribuiu ainda mais para o aumento do número de casos. Foi o caso de Presidente Prudente, que no lançamento do plano estava classificado como amarelo, ou seja, estava na terceira fase de flexibilização, voltou a ser classificado como vermelho pelo Governo do Estado, em 10 de junho, voltando à primeira fase de restrições, podendo abrir apenas comércios essenciais. Campinas passou pelo mesmo processo.
     
    Marília que iniciou na fase 2, laranja, não seguiu as orientações e liberou as academias, que só poderia ser possível na última fase, de cor verde. O prefeito da cidade acabou voltando atrás, mas entrou na Justiça para ter autônima em relação à decisão do governo. Na última sexta-feira (19), o governo do estado classificou a cidade como vermelha, voltando para as restrições mais rígidas.
     
    O SindSaúde-SP é contra a flexibilização proposta pelo governo do estado, principalmente, diante das altas taxas de ocupação de leitos no serviço público. A medida coloca em risco a população e aumenta a exposição enfrentada pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores da saúde, que além de correrem o risco em seus locais de trabalho, também pegarão o transporte público mais lotado.
     
    * Os dados são coletados das secretarias de saúde estaduais pelo consórcio de veículos de imprensa, que é uma parceria entre jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, UOL, Extra, O Globo e G1, que iniciaram esse levantamento desde que o governo federal dificultou o acesso aos dados e modificou a forma de contabilizar os dados estaduais.









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