Após ação dos trabalhadores da Sucen de São José do Rio Preto, Câmara de Vereadores aprova moção de repúdio ao PL 529

 

Após diálogo das trabalhadoras e dos trabalhadores da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) com os vereadores da Câmara Municipal de São José do Rio Preto sobre os impactos negativos que o Projeto de Lei 529, de 2020, terá para o município, foi aprovado pela casa uma moção de repúdio ao projeto do governo do estado no dia 10 de setembro. A moção foi endereçada ao governador João Doria Jr., ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris, e aos líderes dos partidos para tomem conhecimento de tal posicionamento (clique aqui e leia moção na íntegra).

 

“As consequências do projeto recaem pesadamente sobre São José do Rio Preto e região, especialmente na parceria com a SUCEN, por exemplo, que tem sido imprescindível no combate aos mosquitos Aedes Aegypti e Chikungunya e Zika”, consta no texto da moção.

 

No documento, os vereadores também afirmam o importante papel da Sucen para região. “Extinguindo a Sucen, as pessoas morrerão não apenas de Coronavirus, mas também por dengue, zika (e com consequência a chance de mais crianças com microcefalia), chikungunya, além do retorno de doenças que, atualmente, estão sob controle e monitoramento através de trabalho árduo desta Autarquia de pesquisa e controle de vetores como doença de chagas, febre amarela, esquistossomose, febre maculosa, leishmanioses visceral tegumentar e americana.”

 

Além da moção assinada pela Câmara, o diretor regional do SindSaúde-SP em Rio Preto, Ivadir de Souza, apresentou o documento no Conselho Municipal de Saúde, que também aprovou soltar uma moção de repúdio ao projeto.

 

“Se ações como essa forem replicadas em todo o estado, nós ganhamos ainda mais força na luta contra o PL 529”, avalia Cleonice Ribeiro, presidenta do SindSaúde-SP e completa:  “Essa é apenas uma das formas que o SindSaúde-SP encontrou para ganhar apoio contra esse terrível projeto do governo do estado, sem contar as mobilizações de trabalhadores, diálogos com os deputados, entre outras. E precisamos que todos estejam unidos contra o PL 529, que vai afetar todo o funcionalismo público e a população de São Paulo.”

 

O SindSaúde-SP elaborou um documento para que seja feito esse diálogo local. Caso você, trabalhador, também tenha interesse em se unir à luta em defesa do serviço público, clique aqui, faça download do ofício e dialogue com os vereadores de sua cidade.