PL 529 deve ser votado até o fim desta semana

Em sessão extraordinária marcada às pressas pelo presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris, os deputados estaduais iniciaram na noite de ontem (28) a discussão do Projeto de Lei 529/20, do governador João Doria Jr., que prevê o desmonte de dez autarquias, fundações e instituições públicas de São Paulo. A discussão do PL deve continuar nesta terça-feira (29) e a previsão é de que sua votação seja concluída até o fim desta semana.

 

O projeto foi encaminhado por Doria à Alesp em 13 de agosto em regime de urgência, com a justificativa de gerar economia e equilibrar as contas públicas do estado. Mas, conforme o SindSaúde-SP vem alertando, o que Doria quer é privatizar todos os serviços essenciais, desprotegendo não só os trabalhadores, como também a população mais vulnerável.

Até o momento, o PL tem 623 emendas propostas pelos deputados. Somente na área da saúde, a medida prevê, por exemplo, a extinção da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), da Fundação para o Remédio Popular (Furp) e da Fundação Oncocentro (Fosp), serviços que deixará desassistida a população mais vulnerável.

 

Além disso, a previsão é de que mais de 6 mil trabalhadores percam seus empregos se o projeto for aprovado.

Conforme informações do site da Alesp, a sessão extraordinária de ontem, concluída perto da meia-noite, foi marcada por protestos de deputados da oposição, como a falta de tempo para analisar um projeto tão complexo.

 

Ciente da importância do PL 529, o SindSaúde-SP permanecerá vigilante e atuante para pressionar os deputados a rejeitarem a proposta, que impactará fortemente não só os trabalhadores, mas toda a população do estado. Por isso, junte-se à nossa luta e diga “NÃO” ao PL 529!

 

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