Por falta de quórum, discussão sobre PL 529/20 é adiada mais uma vez

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB), suspendeu, por falta de quorum, a sessão extraordinária que aconteceria na noite desta terça-feira (6) para deliberar sobre o Projeto de Lei 529/20, que prevê a extinção de 10 empresas públicas. Nova sessão extraordinária deve ser marcada para a noite desta quarta-feira (7).

Dos 48 deputados necessários para que o projeto, que tramita em regime de urgência, seja colocado em debate, 43 compareceram à sessão desta noite.

Desde a semana passada, a base governista tenta manobrar para que o texto possa ser colocado em votação. Mas o governador João Doria Jr., autor do projeto, não conseguiu obter o apoio necessário.

O projeto de Doria conseguiu um feito inédito: uniu de um mesmo lado partidos historicamente antagônicos, como PT, PSOL, PSL e Novo. Vale lembrar que, em ano de eleições municipais, os deputados temem votar uma proposta que impacta negativamente boa parte da população paulista.

Entre as empresas a serem extintas, caso o PL 529 seja aprovado, estão a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), Fundação para o Remédio Popular (Furp) e Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp), que há anos prestam serviços essenciais à população do estado, especialmente aos mais vulneráveis.

O SindSaúde-SP continuará lutando para que a proposta seja rejeitada pelos deputados. Junte-se a nós, e também diga "NÃO" ao PL 529!

#NãoAoPL529