Brasil tem mais de 155 mil mortos e governo politiza vacina contra Covid-19
Autor: Redação - SindSaúde-SP
22/10/2020
Crédito Imagem: SindSaúde-SP
No momento em que o Brasil ultrapassa a marca dos 155 mil mortos por Covid-19, o governo brasileiro fez um gol contra a população, ao anunciar que não vai comprar a vacina chinesa, elaborada em parceria com o Instituto Butantã, contra a doença.
Após o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello (que, inclusive, está infectado com o coronavírus), ter dito, na terça-feira (20), que o Brasil havia assinado um protocolo para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina chinesa contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantã, o presidente Jair Bolsonaro veio a público para desdizê-lo.
Na quinta-feira (21), o presidente disse, durante coletiva à imprensa, o seguinte: “Alerto que não compraremos vacina da China, bem como meu governo não mantém diálogo com João Doria (governador de São Paulo) sobre a Covid-19”.
Depois de uma troca de afagos no começo das eleições de 2018, quando Doria quis surfar na onda da popularidade bolsonarista, agora os dois são rivais políticos e muito provavelmente serão adversários nas eleições presidenciais de 2022.
Em sua página no Facebook, o presidente deixou ainda mais claro que não está preocupado com a saúde dos brasileiros, mas a rivalidade com Doria. Na postagem, Bolsonaro chama a CoronaVac de “vacina chinesa de João Doria”.
Lembrando que o Brasil é o segundo país em número de mortes por Covid-19, só perdendo para os Estados Unidos, e o terceiro em número de casos, atrás somente dos Estados Unidos e Índia, respectivamente.
Com informações do portal da CUT.