PM inibe manifestação e escolta dirigentes do SindSaúde-SP no Mandaqui
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    PM inibe manifestação e escolta dirigentes do SindSaúde-SP no Mandaqui
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    13/11/2020

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O que era para ser um ato democrático e pacífico acabou virando caso de polícia no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na zona norte de São Paulo. Na manhã desta sexta-feira (13), trabalhadoras e trabalhadores do hospital participariam de ato organizado pelo SindSaúde-SP, com apoio de usuários, contra a terceirização do pronto-socorro adulto do hospital. No entanto, eles foram surpreendidos com a chegada de seguranças e policiais militares, que chegaram ao local e não deixaram que a manifestação sequer fosse iniciada.

     

    Numa postura que remete aos tempos da ditadura militar, as trabalhadoras e trabalhadores, além de representantes do Conselho Gestor do Segmento Usuários, que também participariam do ato, foram convidados pela coordenação do Mandaqui a participarem de uma mesa de negociação. No entanto, na sala também estavam policiais militares acompanhando a reunião.


    “Foi uma situação inesperada. As trabalhadoras e trabalhadores se sentiram humilhados. Pretendíamos exercer nosso direito constitucional de realizarmos uma manifestação, quando fomos surpreendidos pela presença da Polícia Militar. Mais estranho ainda foi eles (policiais) terem participado da mesa de negociação. Em toda a minha vida sindical, nunca vi tamanho absurdo”, disse Florisvaldo Rodrigues, diretor do SindSaúde-SP.


    Contra terceirização


    As trabalhadoras e trabalhadores do hospital criticam a decisão de terceirizar o PS adulto do Mandaqui, especialmente porque ela acontece em meio à maior crise sanitária deste século, a pandemia de Covid-19, e em um dos hospitais mais importantes da capital paulista.


    Além disso, eles temem pelo futuro do PS com a terceirização, pois sabem que a presença de empresas terceirizadas na rede pública de saúde resulta em perda da qualidade dos serviços prestados à população, além de prejuízo aos trabalhadores.


    Atitude arbitrária


    O SindSaúde-SP vai encaminhar ofício à Secretaria de Estado da Saúde para questionar o posicionamento da coordenação do hospital, por proibir uma manifestação pacífica e democrática, constrangendo as trabalhadoras e trabalhadores que estavam lá exercendo o seu direito de se manifestar.


    O Sindicato exige explicações e rechaça a atitude arbitrária da coordenação do Mandaqui, de tratar trabalhadoras e trabalhadores, além dos dirigentes da entidade e representantes dos usuários, como se fossem vândalos, inclusive durante a reunião com a coordenação do hospital.


    Com isso, a entidade reafirma o seu compromisso de estar ao lado das trabalhadoras e trabalhadores do Mandaqui na luta contra a terceirização do PS adulto desta Unidade.










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