Notícia
No mesmo dia em que se celebra o Dia Mundial de Combate ao HIV Aids, a comissão de trabalhadoras e trabalhadores do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, realiza nesta terça-feira (1º), a partir das 10h, um ato para lembrar que as Organizações Sociais (OS’s) chegaram à unidade, o que pode comprometer a qualidade dos serviços oferecidos pelo instituto à população. Eles também reivindicam a implantação de uma mesa de negociação com a diretoria.
O anúncio da contratação de uma OS - a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) - para o setor de enfermagem tem causado apreensão nas trabalhadoras e trabalhadores do instituto, que é referência mundial no tratamento de doenças, como a Aids.
Como tem ocorrido ao longo dos anos nas gestões dos governos do PSDB, seja na esfera estadual como na municipal, os funcionários do IIER têm testemunhado a precarização dos serviços públicos de saúde, além da perda de direitos e salários condizentes com o trabalho.
Isso porque as equipes originariamente contratadas pelo hospital são devidamente treinadas para lidar com as demandas da rotina de tratamento dos pacientes. O mesmo não ocorre com quem é contratado pelos OS’s, o que normalmente gera perda de qualidade no atendimento.
Resistência
Com suporte do SindSaúde-SP, trabalhadoras e trabalhadores organizaram-se em uma comissão de resistência, em assembleia realizada em novembro, para debater o assunto, a fim de que não haja nenhuma consequência danosa, nem para as equipes, nem para os pacientes do hospital.
Assim como acontece todos os anos, as trabalhadoras e trabalhadores lembrarão do Dia Mundial de Combate à Aids, realizando conjuntamente o ato defendendo que o Emílio Ribas continue cem por cento SUS.
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