Notícia
O aumento no número de casos de Covid-19 e, consequentemente, de internações em hospitais das redes pública e privada, além das santas casas, fez com que o governador João Doria Jr. recolocasse São Paulo na Fase Amarela do Plano São Paulo. Desde 6 de outubro, o estado estava na Fase Verde de flexibilização econômica.
As medidas anunciadas nesta segunda-feira (30), ou seja, um dia após o segundo turno das eleições municipais, que reelegeu Bruno Covas – aliado de Dória - à Prefeitura de São Paulo, vão durar até 4 de janeiro.
Na prática, isso significa que não haverá fechamento de comércio e serviços nas 645 cidades paulistas, mas fortalecimento das ações para que sejam evitadas aglomerações.
Como fica
Com o regresso para a terceira fase (são cinco ao todo) do Plano São Paulo, bares, restaurantes, academias, salões de beleza, shoppings, escritórios, concessionárias e comércios de rua voltam a ter limitações de horário e capacidade de público.
Isso significa que o horário de funcionamento presencial nesses serviços ficará restrito a dez horas diárias (sequenciais ou fracionadas), com fechamento obrigatório às 22h, e com 40% de capacidade.
Todos os eventos com público em pé estão proibidos na Fase Amarela. O respeito às regras sanitárias, como uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social, também devem ser reforçadas na nova fase.
Dados da Covid
Até o início da tarde de ontem (29), conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo tinha 1.240.473 casos confirmados de Covid-19 e 42.076 óbitos pela doença.
O Brasil, por sua vez, tinha até esta tarde 6.314.740 casos confirmados e 172.833 mortes, conforme dados da universidade americana Johns Hopkins.