Reportagem denuncia estupros dentro de unidades de saúde de SP
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    Reportagem denuncia estupros dentro de unidades de saúde de SP
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    15/12/2020

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    Do início de 2018 a 31 de outubro de 2020, 82 casos de estupro foram registrados dentro de unidades de saúde em São Paulo, incluindo hospitais públicos e privados, clínicas psiquiátricas, casas de repouso, entre outros. As vítimas tinham de 1 a 68 anos.

     

    Segundo reportagem publicada, nesta terça-feira (15), pela plataforma “Universa” do portal de notícias “UOL”, 22 desses crimes ocorreram dentro de unidades privadas e 21, em locais geridos pelos governos estadual e municipal.

     

    A maioria dos crimes aconteceu em hospitais (56), seguidos de clínicas e consultórios (12) e postos de saúde (5). Do total, 50 foram registrados como estupro de vulnerável (61%), quando a vítima é menor de 14 anos ou não consegue oferecer resistência.

     

    A reportagem obteve os dados de boletins de ocorrência por meio da Lei de Acesso à Informação.

     

    Referência

    Entre os hospitais citados pela reportagem estão Pérola Byington, de referência no tratamento da saúde da mulher, Instituto do Câncer (Icesp), Unidade Básica de Saúde da Sé (UBS), Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e CAPs Grajaú, entre outros. Dos privados, estão o Hospital Albert Einstein, Beneficência Portuguesa Mirante e Hospital Santa Clara.

     

    Pandemia

    Os dados apontados mostram que houve crescimento de registros de estupro durante a pandemia. De janeiro a 31 de outubro de 2020, 29 ocorrências foram registradas, o que corresponde a 2,9 por mês, contra 25 (2,1 por mês) ao longo de 2018 e 28 casos (2,3 mensais) em 2019.

     

    Tanto a secretaria estadual como a municipal de saúde de São Paulo repudiaram os casos e disseram que foram instauradas sindicâncias internas para apurá-los.










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